
“…Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem”
19 de fevereiro de 2023
“Quem acolher em meu nome uma dessas crianças, é a mim que está acolhendo…”
21 de fevereiro de 2023
OpenBible with bright sunset in the background. Close-up. Horizontal shot.
20 de fevereiro de 2023
Segunda-feira da 7ª Semana do Tempo Comum
Mc 9,14-29
“…Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé.” (Mc 9,27)
Nesta segunda-feira da 7ª Semana do Tempo Comum, temos mais um encontro com a Palavra, dessa vez a partir do texto de Mc 9,14-29. Vamos nos preparar para esse momento?
Em um lugar silencioso, façmos a experiência de respirar profundamente, de tomar consciência deste momento, de nossas motivações e expectativas. Façamos também uma prece à Divina Ruah, a fim de que ela seja nossa companheira e nos dê sabedoria e lucidez.
1. Leitura – O que o texto diz?
Vamos ao texto de Mc 9,14-29 com corações e olhos abertos. Façamos quantas leituras forem necessárias para que sejamos capazes de entrar no texto, observar as personagens, seus movimentos, sentimentos e palavras, e até que este texto encontre morada em nós.
Estamos diante de uma narrativa sobre um menino epilético, que, embora não tivesse vivido muito, já havia experimentado mais dor e sofrimento que muitos entre nós sequer seríamos capazes de supor e/ou suportar. Em torno do menino, o pai, uma grande multidão, os escribas, os discípulos de Jesus e o próprio Jesus. E, diante de toda essa gente e de nós, aquele menino experimenta sofrimento, morte e ressurreição.
A situação que se desenvolve ao longo da narrativa suscita diversas reações por parte das personagens do texto: questionamento, surpresa, temor, reprovação, medo, súplica, etc. O mais importante, porém, é que, ao final, o menino, tomado pela mão, levantou-se e ficou de pé.
2. Meditação – O que o texto me diz?
Quem sou eu diante desse texto? E de que forma essa narrativa me ajuda a compreender a mim próprio/a, minha vida e escolhas?
No encontro com o texto de Mc 9,14-29, sinto-me como alguém da multidão que assistia curiosa ao desenrolar dos acontecimentos? Como algum dos escribas ou dos discípulos que discutiam acerca da situação crítica da família que pedia ajuda, sobre a própria impotência ou sobre a arrogância frustrada? Como o pai do garoto que reconhecia a pequenez de sua fé? Como Jesus? Como o menininho?
De que forma o evangelho de hoje ilumina minha vida?
3. Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?
A partir do que refletimos e meditamos, podemos, agora, falar com Deus, de forma livre e aberta, cientes de que ele nos conhece, nos acolhe, nos ama…
Expressemos
- o sofrimento que não controlamos nem somos capazes de resolver sozinhos/as;
- nosso desejo de ajudar os que mais sofrem;
- nosso sentimento de impotência;
- a fragilidade de nossa fé.
4. Contemplação – O que o texto faz em mim?
O diálogo continua e Deus, no mais profundo de nossos corações, nos toma pela mão nos ajuda a levantar e a viver uma vida nova.
4. Ação – O que o texto – e este encontro – me solicita a agir?
Que o encontro com Senhor, a partir do texto de Mc 9,14-29, nos ajude a levantar e para uma vida nova e plena.
Concluamos nossa Leitura Orante com uma prece de gratidão a Jesus por este momento de encontro, reflexão e aprendizado.
*Maria Nivaneide de Abreu Lima é leiga católica. Mestra em Teologia pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e assessora do Centro de Estudos Bíblicos (CEBI).