Fazer-se pequeno para passar pela porta
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“Servos vigilantes”
Crie o silêncio exterior necessário, encontrando um local tranquilo. Crie silêncio interior, acolhendo e permitindo que seus pensamentos se acalmem, ou seja, respire profundo algumas vezes, coloque o corpo numa postura confortável, etc.
Peça ao Espírito Santo a graça de orar, ver e compreender com luz divina para que seu olhar seja o mesmo olhar de Deus sobre você mesmo e sua realidade.
Leia o Evangelho de Lucas 12,35-40
Leitura: O que o Texto diz?
Jesus narra duas palavras, emolduradas por dois convites a estarmos alertas. O primeiro alerta, convida à prontidão para seja qual for a tarefa em qualquer hora do dia ou da noite. A primeira parábola, mantém a mesma tônica e considera felizes, bem-aventurados, aqueles que se mantiverem acordados, prontos, na chegada do noivo. A imprevisibilidade também aparece na segunda parábola, na figura da chegada do ladrão, exigindo vigilância. Concluindo o trecho, a repetição do alerta inicial: vigiai!
Meditação: O que o texto diz para mim?
Celebrando todos os fiéis defuntos, celebramos aqueles que, como nós, ouviram o convite à vigilância. Agora, após findada sua caminhada neste mundo, já fizeram a experiência de se encontrarem com o Senhor e de serem chamado bem-aventurados. É a feliz expectativa de vida nova que nós aguarda e nos desafia a mantermos nossas lâmpadas acesas.
Oração: O que o texto me leva a falar com Deus?
Neste dia, façamos de nossa oração uma recordação daqueles que nos transmitiram a chama da fé e que já fizeram sua Páscoa definitiva. Recordemos especialmente suas ações que foram para nós um testemunho de vigilância e de bem-aventurança.
Contemplação: O que o texto me leva a experimentar?
Celebrar finados é fazer a experiência de olhar para a morte com vigilância e esperança. Diante da finitude humana, já podemos nos considerar felizes porque em Cristo temos a firme certeza de eternidade..
Ação: O que o texto me pede para viver no dia-a-dia?
A palavra nos propõe a viver à vigilância. Viver a vigilância não é a mesma coisa de viver a desconfiança, nem viver como quem é monitorado por câmeras de segurança. A vigilância da fé que somos convidados a viver é um estar atento a fim de não deixar escapar nada que seja para nós uma luz ou um empecilho à edificação do Reino.
Pedro Henrique Mendonça Fernandes. Catequista na Paróquia Nossa Senhora D’Ajuda – Três Pontas/ Diocese da Campanha – MG