1º de Novembro, quarta-feira da 30ª Semana do Tempo Comum

“Fazer-se pequeno para passar pela porta”

Crie o silêncio exterior necessário, encontrando um local tranquilo. Crie silêncio interior, acolhendo e permitindo que seus pensamentos se acalmem, ou seja, respire profundo algumas vezes, coloque o corpo numa postura confortável, etc.

Peça ao Espírito Santo a graça de orar, ver e compreender com luz divina para que seu olhar seja o mesmo olhar de Deus sobre você mesmo e sua realidade.

Leia o Evangelho de Lucas 13,22-30

Leitura: O que o Texto diz?

Jesus prossegue sua caminhada para Jerusalém. Nesse caminho vai formando os discípulos e dialogando com as pessoas. O homem, aparentemente preocupado, o questiona pela salvação. Para lhe responder, Jesus apresenta uma parábola a partir da imagem da porta estreita e faz uma exortação acerca da prática da justiça que vai além do cumprimento dos rituais religiosos.

Meditação: O que o texto diz para mim?

A salvação não é uma questão quantitativa, mas qualitativa. A resposta de Jesus deixa claro que não há um número determinado de pessoas que serão salvas, mas sim um perfil a ser assumido para alcançar a salvação. É preciso esforçar-se a fim de assumir as atitudes que estão de acordo com o Reino. Estar à altura de entrar pela porta estreita.

Oração: O que o texto me leva a falar com Deus?

Diante do Senhor, suplique o dom da humildade, reconhecendo que o Reino não é propriedade privada de nenhuma pessoa. Peça a graça de ter atitudes cada vez mais justas, a fim de ser adequadamente moldado para entrar na sua presença.

Contemplação: O que o texto me leva a experimentar?

A Palavra faz o convite à experiência de fazer-se pequeno. Deixar de lado vaidades e tudo que pode ensoberbecer. Se o bem é praticado, não é para exaltar aquele que praticou, mas para que a justiça do Reino aconteça.

Ação: O que o texto me pede para viver no dia-a-dia?

Ser último e estar com os últimos é a tarefa exigente que Jesus propõe. Na sociedade atual, que diz defender a meritocracia, as pessoas pobres, idosas, com deficiência, indígenas, negras, mulheres ficam à margem da sociedade e, por vezes, da religião. Mais do que fazer algo por eles, é preciso estar com eles para construir juntos o Reino de Deus e sua justiça.

Pedro Henrique Mendonça Fernandes. Catequista na Paróquia Nossa Senhora D’Ajuda – Três Pontas/ Diocese da Campanha – MG