03 de Novembro, sexta-feira da 30ª Semana do Tempo Comum

“A força da misericórdia ultrapassa a Lei”

Crie o silêncio exterior necessário, encontrando um local tranquilo. Crie silêncio interior, acolhendo e permitindo que seus pensamentos se acalmem, ou seja, respire profundo algumas vezes, coloque o corpo numa postura confortável, etc.

Peça ao Espírito Santo a graça de orar, ver e compreender com luz divina para que seu olhar seja o mesmo olhar de Deus sobre você mesmo e sua realidade.

Leia o Evangelho de Lucas 14,1-6

Leitura: O que o Texto diz?

Jesus está em um banquete, na casa de um fariseu. Também nessa refeição, que se dá no dia de sábado, está um homem acometido por grave enfermidade, gerada pela retenção de líquidos. Mais uma vez se apresenta o dilema entre o legalismo e a prática do bem. A cura do homem aconteceu. Os fariseus não foram capazes de entender.

Meditação: O que o texto diz para mim?

O texto sagrado mais uma vez convida mais uma vez a refletir sobre a maneira como compreendemos a Lei e como a utilizamos. Ela não pode ser utilizada como letra fria, mas deve ser vivida com misericórdia.

Oração: O que o texto me leva a falar com Deus?

Abra-se à misericórdia de Deus. Reconheça suas fragilidades e limitações e peça perdão pelas vezes em que o rigorismo tomou o lugar das sensibilidade com o próximo, especialmente em relação aos que foram mais feridos pela vida.

Contemplação: O que o texto me leva a experimentar?

A Lei deve ser para nós uma orientação e não o lugar onde se pretende chegar. Por isso é preciso interpretá-la em estreita conexão com a realidade. É essa experiência que a Palavra hoje propõe: que as leis, sejam as da religião ou as da vida civil, sejam interpretadas tendo o Reino como horizonte.

Ação: O que o texto me pede para viver no dia-a-dia?

Assim como aconteceu com o homem curado por Jesus,  é preciso desinchar. Deixar ir embora tudo o que está retido dentro de si mesmo e que faz inflar o ego: vaidade, prepotência, indiferença, autossuficiência. Dar à Lei e ao ser humano o sentido adequado: a lei feita para a pessoa não o contrário.

Pedro Henrique Mendonça Fernandes. Catequista na Paróquia Nossa Senhora D’Ajuda – Três Pontas/ Diocese da Campanha – MG