“Num dia de sábado, Jesus estava passando por uns campos de trigo. Os discípulos arrancavam e comiam as espigas, debulhando-as com as mãos.

Então alguns fariseus disseram: “Por que vocês estão fazendo o que não é permitido em dia de sábado?”

Jesus respondeu: “Então vocês não leram o que Davi e seus companheiros fizeram quando estavam sentindo fome? Davi entrou na casa de Deus, pegou e comeu dos pães oferecidos a Deus, e ainda os deu a seus companheiros, no entanto, só os sacerdotes podem comer desses pães.”

E Jesus acrescentou: “O Filho do Homem é senhor do sábado.”

Na oração de hoje, vamos contemplar a cena deste diálogo de Jesus com os líderes religiosos da sua época, aqueles que assumiram a missão de preparar o povo para a chegada do Messias, e para isso multiplicavam os mandamentos em torno da Torá, desejosos de com isso garantir a sua prática. Bela intenção, mas que não podia ser garantida pela lei que, vivida assim, apenas afastava mais da essência. Ver a autoridade de Jesus, que já apareceu em outros textos desta semana. E deixar ressoar a Sua Palavra: “O Filho do Homem é senhor do sábado.”

O que esta Palavra nos diz? Em que a liberdade de Jesus nos intriga, nos provoca? Onde vivemos oprimidos por regras e padrões sociais que não nos aproximam da nossa essência, ao contrário, que não libertam nem faz de nós libertadores nO Libertador?

Deixar que o Senhor repita várias vezes esta Palavra ao longo da nossa oração e do nosso dia: “O Filho do Homem é senhor do sábado.” Que ela penetre profundamente e questione. É Ele realmente o Senhor da nossa vida, dos nossos dias, das nossas escolhas e opções, das nossas ações, pensamentos, sentimentos e preocupações? Ou de quem tem sido este senhorio.

Pedir-lhe a graça da conversão necessária para vivermos a liberdade no Amor à qual Ele nos chama, deixando-o ser de fato Senhor de todo o nosso ser.

Tania Pulier, comunicadora social – Palavra Acesa Editora – Família Missionária Verbum Dei e pré-CVX Cardoner