“… Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate se abrirá…”

24 de julho de 2022 – 17° Domingo do tempo comum.
Lc 11,1-13

“…Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá.”
(Lc 11,10)

1. Leitura – O que o texto diz?
No início do texto Jesus aparece junto aos seus discípulos, quando um deste o interroga, pedindo que os ensine a rezar, assim como João fez com os seus. Ele então os ensina um caminho oracional no qual comunica o pai que está no Céu com seus filhos. Posteriormente conta para os mesmos (discípulos) uma parábola sobre o ato de fazer uma súplica, onde ele (Jesus) explica por meio deste mecanismo: “…pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá”. Por fim Jesus interroga seus discípulos perguntando se os mesmos ofertariam algo ruim para seus filhos e os exorta da seguinte forma: “… se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”

2. Meditação – O que o texto me faz dizer?
Esse momento da leitura orante consiste em uma reflexão direcionada. A partir da leitura atenta e aprofundada do texto bíblico, somos conduzidos à meditação, momento no qual o próprio Deus se comunica conosco. Como me sinto a partir da experiência com o texto? Consigo me enxergar dentro da história narrada? Que momento(s) do texto ilumina(m) a minha existência e minhas atitudes? Sinto-me encorajado a ir ao encontro de Jesus para pedir aquilo que necessito? Ou tenho criado obstáculos que impedem essa tomada de atitude?

3. Oração – O que o texto me leva a dizer?
Diante de tudo o que lemos e meditamos, somos conduzidos a conversar com Deus, por meio da oração, de forma sincera, livre e espontânea. Certos de que ele conhece a nossa história, nos ama e nos acolhe.
Expressemos nosso desejo de ir ao seu encontro e expor as nossas necessidades, peçamos que nos conduza em nossa oração, como fez com seus discípulos e por fim, coloquemos diante do senhor as nossas necessidades espirituais e temporais.

4. Contemplação – O que o texto faz em mim?
Que através do silêncio, possamos contemplar os efeitos trazidos por meio do encontro com a narrativa de Lc 11,1-13. Por meio da contemplação, seja expressado todo o desejo de estar na presença de Deus à todo instante, de tomar a atitude para buscá-lo como alguém que busca um amigo em momentos de necessidade. Procura-o e o encontra, pede-o e recebe, bate à porta e esta se abre.

5. Ação – O que o texto e esse encontro me solicitam a agir?
Que pela ação da palavra de Deus, o encontro com o texto evangélico de hoje nos impulsione a buscar Jesus cotidianamente. Que sejamos capazes de compreender que o senhor nos espera ansiosamente e que somente com o ato de pedir, seremos dignos de receber as graças das quais necessitamos.

Francisco Herbert Ferreira de Lima
Leigo consagrado do Instituto religioso Nova Jerusalém