25 de julho – 17° semana do tempo comum.

Mt 20,20-28

1. Leitura – O que o texto nos diz
No princípio da narrativa, a esposa de Zebedeu aparece com seus dois filhos. A mulher pediu para Jesus que assentasse seus dois filhos no seu reino, um à direita e outro à esquerda. Jesus então refuta a pergunta afirmando que esses lugares são para aqueles a quem o pai preparou, não cabendo a ele (Jesus) fazê-lo. Posteriormente, Jesus aparece apresentando aos seus discípulos como os grandes líderes portam-se diante do povo. Ele especificou que os chefes das nações as dominam e os grandes as oprimem, todavia a dinâmica do reino de Deus é contrária a esta última citada. Por fim, ele (Jesus) explica o mecanismo do seu apostolado com essa máxima: “...quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos.”

2. Meditação – O que o texto me faz dizer?
Após uma profunda leitura da narrativa, somos conduzidos à fazermos uma reflexão direcionada através da meditação do texto lido. Nessa etapa da lectio divina, Deus vem ao nosso encontro para melhor nos direcionar em nossas indagações. Na minha vida pessoal, tenho agido conforme os princípios do reino de Deus ou do reino dos homens, os quais prevalecem o domínio e a opressão?
Estou agindo com humildade no serviço a Jesus Cristo? Ou minha oferta a Deus é para exaltar a mim mesmo e não a Deus?

3. Oração – O que o texto nos leva a dizer
É momento de expressar para o próprio Deus tudo aquilo que brota do íntimo do nosso coração. Após meditarmos essa palavra, o senhor está pronto para ouvir e acolher as nossas súplicas através da nossa oração. Coloquemos diante dele o nosso ardente desejo de segui-lo de forma integral, mas certos de nossas fraquezas e de nossos pecados, peçamos que ele nos ajude a sermos pequenos e humildes, para que o nome de Jesus seja sempre glorificado. Apresente ao senhor todas as suas dificuldades para o seguimento pleno a Deus conforme a dinâmica do seu reino. E por fim, peça a Deus a graça de cotidianamente dar testemunho do discipulado de Cristo.

4. Contemplação – O que o texto faz em mim?
É momento de silenciar e permitir que a palavra de Deus aja em nós. Que através da contemplação possamos mais uma vez dar o nosso sim à Jesus para assim trabalharmos com total adesão na messe do reino de Deus.

5. Ação – O que o texto e esse encontro me solicitam a agir?
Que esse encontro pessoal com o senhor através da meditação da sua palavra, nos impulsione a dar o nosso sim total e incondicional à Deus conforme a sua vontade. Que possamos buscar o caminho da humildade e não do domínio do serviço ao próximo e não do egoísmo, do acolhimento e não da opressão.

Francisco Herbert Ferreira de Lima – Leigo consagrado do Instituto religioso Nova Jerusalém