Depois Jesus disse ao homem que o havia convidado:

— Quando você der um almoço ou um jantar, não convide os seus amigos, nem os seus irmãos, nem os seus parentes, nem os seus vizinhos ricos. Porque certamente eles também o convidarão e assim pagarão a gentileza que você fez. Mas, quando você der uma festa, convide os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos e você será abençoado. Pois eles não poderão pagar o que você fez, mas Deus lhe pagará no dia em que as pessoas que fazem o bem ressuscitarem.

Oração:

Bom dia querida Trindade! Venho pedir a vossa luz para esse momento de oração. Sei que estais presente em todos os lugares, sobretudo dentro de mim. Por isso peço que me conduza nessa caminhada para que com o coração atento possa ouvir a sua voz, guardar vossas palavras, viver e depois compartilha-las com aqueles que me confiarem.

O evangelho de hoje nos provoca uma reflexão sobre nossa maneira de ser, muitas vezes egoístas, quanto a nossa forma de partilhar o que temos. Jesus ensina no texto a não agir por interesse, mas sim agir com felicidade pela partilha.

É muito fácil nos identificar com a postura que Jesus “condena” nesse evangelho. Quase sempre nos mantemos fechados em pequenos grupos e sempre nos vemos pensando e agindo indiferente a tantas realidades desumanas que nos rodeia. Por isso Ele nos ensina que tudo o que somos e temos nos foi dado por e com amor e gratuidade pelo Pai. Conseguimos perceber isso? Porque não conseguimos agir também assim?

As margens da nossa sociedade estão cheias. Cheias de filhos e filhas do mesmo Pai. Não teria eles então os mesmos direitos que nós? Por não ter como retribuírem ao convite do almoço e do jantar, quase sempre continuam vivendo em meio a fome. Fome de dignidade, de carinho… Não precisamos ir longe para identificar essas situações. Em nossa própria história poderemos encontrar uma fato no qual fomos excluídos porque não tínhamos como retribuir as expectativas dos outros. Certamente não gostamos nada de passar por essa experiência…

Por isso o convite de Jesus é que nós possamos ser testemunhas dos frutos da partilha e vendo todos os dias da nossa vida cinco pães e dois peixes se multiplicarem e saciar a fome de todos. Peçamos ao Espirito que nos ilumine e guie pelos caminhos da vida, para que sejamos fies servidores do reino de amor, justiça e igualdade que Ele quer instaurar em nós.

Amém

Willian M. da Fonseca – Família Missionária Verbum Dei de Belo Horizonte.