Mateus 24,42-51
31 de agosto de 2017Vida realizada ou vida no buraco? (Mateus 25, 14-30)
2 de setembro de 2017
Jesus disse:
— Naquele dia o Reino do Céu será como dez moças que pegaram as suas lamparinas e saíram para se encontrar com o noivo. Cinco eram sem juízo, e cinco eram ajuizadas. As moças sem juízo pegaram as suas lamparinas, mas não levaram óleo de reserva. As ajuizadas levaram vasilhas com óleo para as suas lamparinas. Como o noivo estava demorando, as dez moças começaram a cochilar e pegaram no sono.
— À meia-noite se ouviu este grito: “O noivo está chegando! Venham se encontrar com ele!”
— Então as dez moças acordaram e acenderam as suas lamparinas. Aí as moças sem juízo disseram às outras: “Deem um pouco de óleo para nós, pois as nossas lamparinas estão se apagando.”
— “De jeito nenhum”, responderam as moças ajuizadas. “O óleo que nós temos não dá para nós e para vocês. Se vocês querem óleo, vão comprar!”
— Então as moças sem juízo saíram para comprar óleo, e, enquanto estavam fora, o noivo chegou. As cinco moças que estavam com as lamparinas prontas entraram com ele para a festa do casamento, e a porta foi trancada.
— Mais tarde as outras chegaram e começaram a gritar: “Senhor, senhor, nos deixe entrar!”
— O noivo respondeu: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu não sei quem são vocês!”
E Jesus terminou, dizendo:
— Portanto, fiquem vigiando porque vocês não sabem qual será o dia e a hora.
Oração:
Obrigado Trindade por esse momento de oração. Momento esse que podemos estar em comunhão, através da vossa palavra, sempre viva e atual. Peço que conduza esse momento. Leva-me por teus caminhos e me ajude a abrir meu coração, para escutar sua voz e ser terra fértil onde sua palavra posso germinar e dar frutos segundo vosso coração.
A palavra hoje nos traz a parábola das dez virgens que aguardam a chegada do noivo para entrar com ele no banquete de núpcias. Nessa parábola as virgens representam os cristãos, à espera do esposo, Cristo. Podemos observar o comportamento delas e nos identificar com um grupo ou com o outro. Não necessariamente nos identificaremos com um mesmo grupo durante toda nossa vida. Nossa caminhada de fé pode as vezes nos levar a uma identificação com um grupo e tempos depois com o outro. Por isso, pensemos no presente… Como qual grupo me identifico mais?
Em alguns momentos Jesus nos aconselha a mantermos sempre uma postura de vigilância. “Vigiai, pois não sabeis nem o dia e nem a hora.” Ao pensar assim, pode ser que nos pareça algo chato e pesado, que apenas nos exige postura, princípios retos, abdicações etc. Mas viver com Jesus, não se trata somente disso. Nossa felicidade se realiza plenamente a partir do nosso relacionamento com Ele. E então iluminados por seu amor estaremos sempre vigilantes, atentos, mas nunca parados. Pois o dinamismos que a vida com Cristo nos oferece, nos leva sempre estar em movimento, trabalhando na construção do reino.
Peçamos a Jesus que seja sempre nossa luz, que ilumine nossa vida e não nos permita viver nas trevas, do egoísmo, da opressão, dos abusos… Que nossa fé seja cada vez mais ativa e nos ajude a estar sempre preparados para o dia em que nosso relacionamento com o Pai atinja sua plenitude, quando seremos todos um só em Cristo.
Maria, ajude-nos a estar sempre na presença de Jesus, como sempre o fizestes. Reza por nós e conosco para que não sejamos vigilantes solitários. Que o as chamas da nossa fé estejam sempre acesas e possa ser, segundo a vontade do Pai, luz para todos que necessitarem.
Amém!
Willian M. da Fonseca – Família Missionária Verbum Dei de Belo Horizonte.