Naquele tempo:
Jesus ensinava no Templo, dizendo:
‘Como é que os mestres da Lei
dizem que o Messias é Filho de Davi?
O próprio Davi, movido pelo Espírito Santo, falou:
‘Disse o Senhor ao meu Senhor: senta-te à minha direita,
até que eu ponha teus inimigos debaixo dos teus pés’.
Portanto, o próprio Davi chama o Messias de Senhor.
Como é que ele pode então ser seu filho?’
E uma grande multidão o escutava com prazer.

Na liturgia de hoje somos convidados a ficar com a essa multidão que o escutava com prazer.

Na primeira leitura – Tb 11,5-17 – podemos contemplar Ana que estava sentada, observando atentamente o caminho por onde devia chegar seu filho…Sentar-se ao lado de Ana e colocar o olhar, o coração e a esperança na chegada do seu Filho. E ainda neste gesto de contemplação, colocar-se ao lado de Pai Misericordioso – Lc 15, 11-32 – que espera o filho e o recebe com o abraço. Qual é o caminho que observo? O que ou quem espero chegar?

Quem é o Caminho, senão o próprio Cristo?

Quem é que chega, senão aquele que diz: Em vim para que todos tenham vida e tenham em abundância?

Ainda na primeira leitura, quando Tobit é curado e enxerga seu filho Tobias ele prorrompe de alegria bendizendo o Senhor : ‘Bendito seja Deus! Bendito seja o seu grande nome! Benditos sejam todos os seus santos anjos por todos os séculos!– O que sai da minha boca? Bendição? Maldição?

Junto com a multidão que o escutava com prazer, deixo meu coração se encher com Palavras de Vida, sinto a Alegria do Espírito preencher o meu ser e deixo dos meus lábios sair um grande louvor:

Bendirei ao Senhor toda a vida,
cantarei ao meu Deus sem cessar!

Shirley de Lourdes Oliveira – Catequista Paróquia Imaculada Conceição.