“Sejamos um, para que o mundo creia”
2 de junho de 2022“ESte é o discípulo que dá testemunho”
4 de junho de 202203/06/2022 – Jo 21,15-19
“Apascenta os meus cordeiros. Apascenta as minhas ovelhas”
- Leitura. O que diz o texto?
Temos aqui a última manifestação do Ressuscitado aos discípulos, na Galiléia, às margens do lago de Tiberíades. O diálogo entre Jesus e Simão Pedro gira em torno do amor. Jesus insiste com ele por três vezes em seu questionamento, não simplesmente para fazer um “acerto de contas” a respeito do episódio negativo da negação anterior (negou três vezes), mas para reabilitá-lo e confirmar a missão de Pedro e mostrar que, apesar da sua fraqueza, ele não esqueceu do seu amor ao Mestre e à missão.
- Meditação. O que Deus nos diz através desse texto?
Ao questionar Pedro e também a nós sobre o amor, Jesus nos convida a renovar com ele nossa adesão a partir do nosso encontro pessoal/comunitário com a sua pessoa. Jesus nos pede mais do que um amor de amizade (fílos); nos questiona sobre o amor incondicional (ágape). Somente assim estaremos mais preparados para cumprir sua ordem – “segue-me” – até o martírio.
- Oração. O que o texto me faz dizer a Deus?
Ainda que eu me sinta frágil e pecador, sinto a presença de Jesus, que não desiste do pecador e quer reabilitá-lo. Obrigado Senhor, por cuidar da sua ovelha mais desprotegida.
- Contemplação. O que o texto faz em mim?
Pedro amava Jesus com a força de alguém que foi perdoado muitas vezes. O texto de hoje fala dessa reabilitação de três perguntas que Pedro, ao final de sua vida, respondeu testemunhando com o sangue. É grande a consolação em saber que Deus não esquece de nós e quer imensamente nos acolher e nos apascentar em seu colo.
- O que o texto me sugere a viver?
Apascentar significa cuidar, proteger, prover o alimento. Perceba-se um(a) pastor(a) no cuidado dos seus e daqueles que mais necessitam. É o amor desdobrado em gestos.
Diác. Glêvison Felipe Lourenço de Sousa*
*Diácono permanente da Arquidiocese de Belo Horizonte, MG. Pós-graduado em Sagrada Escritura pelo Claretiano – Centro Universitário. Colaborador e residente na Paróquia São José – Vespasiano MG, Brasil