Tomado de compaixão – Marcos 6,30-34
8 de fevereiro de 2014Nosso coração – Marcos 7,1-13
11 de fevereiro de 2014Mc 6,53-56
Naquele tempo, tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galiléia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados.
Começo a oração perguntando a Jesus: Senhor, como você se sentia com tudo esse assédio? Se eu fosse você, teria vontade de mandar tudo mundo embora… Muitas vezes, parece que estamos também em Genesaré, como Jesus, e que todos nos buscam, que todos nos trazem seus doentes, seus problemas… Mas será que ficam curados quando tocam em nossas vestes?
Jesus tinha consciência de que a força para curar não vinha dele, vinha do Pai. E é por isso que não rejeitava os que vinham até Ele. Não pretendia ter o controle.
A passagem diz que as pessoas iam atrás de Jesus. Levavam seus doentes para o lugar em que ouviam falar que Ele estava. Onde ouço falar que Jesus está? Ouço falar que Ele está na Igreja, que Ele está no outro, que Ele está em mim, que Ele “está no meio de nós”. Ouço falar que Ele está na Palavra, que Ele É o verbo de Deus.
Experimento o convite da parte de Deus de, hoje, procurar Jesus na Palavra. De ler e saborear o Evangelho. De levar a ele “os meus doentes”, “as minhas camas”. Levar as minhas dificuldades, as minhas angústias, a cama, que é o lugar no qual muitas vezes depositamos nossas tristezas…
Aceito o convite. Lendo com atenção a passagem, o trecho que mais me marca é: “Colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar a barra de sua veste.” O que é, na minha vida, colocar os doentes nas praças? Experimento que é me abrir mais com o Senhor, é me expor mais na oração, é deixar que Deus toque em minhas feridas.
Que nesta oração possamos tocar e nos deixar tocar, e daí, experimentar a cura.
Pollyanna Vieira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte-MG