10 de outubro, 27º semana do Tempo Comum

Faça silêncio. Respire profundamente. Aquiete seu coração.

Peça ao Espírito Santo que abra seu coração para acolher a Palavra de Deus.

Leia o Evangelho de Lucas 10,38-42

Leitura: O que o texto diz?

“Jesus entrou num povoado e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa.” A irmã de Marta chamada Maria se senta aos pês de Jesus para escutar sua palavra. Marata ocupada em meio aos afazeres se inquieta de fazer tudo sozinha sem a ajuda da irmã. O Senhor recorda a Marta que ela está agitada e preocupada com os afazeres, mas uma só coisa é necessária e Maria escolheu a melhor parte que não lhe será tirada.

Meditação: O que o texto diz para mim?

“Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas.” Na vida cristã e de forma especial no ministério e vocação que exercemos, costumeiramente confundimos o fazer coisas como sendo um bom desempenho da missão. Jesus nos mostra que ao discípulo deve haver o sentar aos pés do mestre, se aconchegar na contemplação e no acolhimento de sua palavra. Ser proativo sem a contemplação e meditação da palavra, é o caminho para uma missão maçante e enfadonha.

Oração: O que o texto me leva a falar a Deus?

“Porém uma só coisa é necessária.” Peçamos ao Senhor a capacidade de poder ver e discernir aquilo que de fato é necessário para que o reino aconteça. Somente pela amizade com Ele e com a abertura a ação do Espírito Santo podemos chegar ao verdadeiro discernimento.

Contemplação: O que o texto me leva a experimentar?

“Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada.” A alegria de encontrar com o Senhor e de sentar aos seus pés constitui a mais profunda experiência cristã. Ao longo da vida podemos ir perdendo ou reduzindo nossas capacidades físicas e intelectuais, mas a fé e a força que dela brota tem outra fonte, uma que não se esgota jamais. Somos chamados a experimentar o que ninguém e nem o tempo pode tirar.

Ação: O que o texto me pede para viver no dia a dia?

“Manda que ela venha me ajudar!” Não é certo que alguém faça tudo sozinho na comunidade dos discípulos, a missão é de todos. Nunca se pode separar a ação de Marta da contemplação de Maria. As duas posturas constituem o viver e agir do cristão, pela contemplação, que antecede a tudo, é que podemos viver o dom do serviço ao outro. No dia a dia da vida e missão é crucial encontrar esse equilíbrio.

Pe. José Geraldo da Silva – Diocese de Caratinga-MG