Fé e palavra – Marcos 7,24-30
13 de fevereiro de 2014Quantos pães tendes? (Mc 8, 1-10)
15 de fevereiro de 2014Marcos 7,31-37
Jesus deixou de novo as fronteiras de Tiro e foi por Sidônia ao mar da Galiléia, no meio do território da Decápole. Ora, apresentaram-lhe um surdo-mudo, rogando-lhe que lhe impusesse a mão. Jesus tomou-o à parte dentre o povo, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e tocou-lhe a língua com saliva. E levantou os olhos ao céu, deu um suspiro e disse-lhe: “Éfeta!”, que quer dizer “abre-te!” No mesmo instante os ouvidos se lhe abriram, a prisão da língua se lhe desfez e ele falava perfeitamente. Proibiu-lhes que o dissessem a alguém. Mas quanto mais lhes proibia, tanto mais o publicavam. E tanto mais se admiravam, dizendo: “Ele fez bem todas as coisas. Fez ouvir os surdos e falar os mudos!”
Jesus deixou de novo as fronteiras de Tiro e foi por Sidônia ao mar da Galiléia, no meio do território da Decápole. Ora, apresentaram-lhe um surdo-mudo, rogando-lhe que lhe impusesse a mão.
Senhor, hoje lhe apresento tudo que há em mim que está sem voz. Apresento-lhe tudo que há em mim que me impede de lhe escutar. Todas as partes da minha vida em que há dificuldades de comunicação.
Jesus tomou-o à parte dentre o povo, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e tocou-lhe a língua com saliva*.
Obrigada Senhor, por querer falar a sós comigo. Obrigada por que você não está interessado em holofotes, não usa a minha vida para se promover. Que difícil acreditar nisso em dias em que todas as ações, inclusive as minhas, muitas vezes, parecem guiadas por interesses próprios. Obrigada porque você me chama a parte e coloca o dedo nas minhas feridas, na doença, na necessidade.
*Nos tempos de Jesus , acreditava-se no poder curativo da saliva.
E levantou os olhos ao céu, deu um suspiro e disse-lhe: “Éfeta!”, que quer dizer “abre-te!”
Jesus, você me toma hoje e me chama a me afastar da multidão, a ficar sozinha com você. E nesse encontro íntimo você me diz: “abre-te”. Conte-me o que te aflige, o que te preocupa, o que te traz alegria… O que eu respondo?
No mesmo instante os ouvidos se lhe abriram, a prisão da língua se lhe desfez e ele falava perfeitamente.
Senhor, a sua presença desinteressada e amiga me faz sentir tão acolhida que sinto que posso realmente me abrir com você, posso confiar. Experimento que meus ouvidos se abrem para o que você tem a me dizer.
Proibiu-lhes que o dissessem a alguém. Mas quanto mais lhes proibia, tanto mais o publicavam. E tanto mais se admiravam, dizendo: “Ele fez bem todas as coisas. Fez ouvir os surdos e falar os mudos!”
Obrigada Senhor, por experimentar que você faz bem todas as coisas!
Pollyanna Vieira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte – MG