Eu vim ao mundo como luz
6 de maio de 2020“Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.
8 de maio de 2020Dia 07/05/2020 – Quinta-feira da 4ª semana da Páscoa – Jo 13,16-20
“Sereis felizes, se praticarem.”
- Leitura. O que diz o texto?
Estamos no contexto da última ceia. Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus revela uma bem-aventurança: felizes os que colocarem em prática o seu gesto de amor, porque o servo não está acima do seu senhor. A condição da discípula ou discípulo de Jesus deve parecer-se com a condição dele e servir para conduzi-los ao oferecimento da própria vida a serviço dos seus irmãos. Jesus também consola os discípulos, no sentido de que mesmo havendo traição de alguém, ele conhece aqueles escolhidos por ele, ou seja, quem de fato se dispôs ao serviço do amor.
- Meditação. O que Deus nos diz através desse texto?
Deus nos fala ao coração fazendo um apelo ao verdadeiro seguimento de Jesus: fazer como ele. A Palavra nos fala hoje de uma felicidade. É feliz quem pratica os gestos de Jesus, que passou pelo mundo fazendo o bem e curando a todos. É passar adiante a grande mensagem do Ressuscitado: alegria e superação do medo. As palavras e gestos de Jesus me provocam a fazer o que ele fez?
- Oração. O que o texto me faz dizer a Deus?
Senhor, eu quero ser um discípulo e uma discípula verdadeiros. Quero, além de seguir o Cristo, dar mais um passo: quero configurar-me a ele. Ter em mim os mesmos sentimentos de Cristo. Penso agora: quais são os sentimentos de Jesus Cristo?… Ajuda-me, Senhor, a cumprir com alegria sua vontade, o seu projeto de amor.
- Contemplação. O que o texto faz em mim?
Todo ser humano tem desejo de felicidade completa. A Palavra nos indica o caminho dessa procura não em nós mesmos, mas naquele que dá o verdadeiro sentido da vida. Contemple a cena do evangelho e se inclua entre os felizes, não porque é melhor do que os outros, mas porque descobriu a felicidade na doação da vida.
- O que o texto me faz agir?
O rito do lava-pés nos lembra que o distintivo do cristão é a caridade. A nossa fé na Eucaristia tem sentido quanto ela é prolongada e desdobrada no serviço fraterno. Façamos o compromisso de nunca separar fé e vida, para que tenhamos a felicidade de sempre ver, sentir compaixão e cuidar de todos, especialmente dos mais pobres e vulneráveis.
Diác. Glêvison Felipe Lourenço de Sousa*
*Diácono
permanente da Arquidiocese de Belo Horizonte, MG. Colaborador e residente na
Paróquia São José – Vespasiano MG, Brasil.