Terça-feira da 18ª semana do Tempo Comum

Mt 14,22-36: Senhor, manda-me ir ao teu encontro

Leitura: o que o texto diz?

Jesus se retira para orar, mostrando e sua grande intimidade com o Pai. Enquanto isso, os discípulos, enquanto imagem de uma igreja nascente estão no barco, no meio da escuridão, que está representada tanto acima, no céu noturno, quanto abaixo, nas águas perigosas. Eis que eles veem o Senhor Jesus caminhando sobre as águas, vencendo toda a escuridão. Mesmo confortados por tal figura e até animados para encontrar Jesus, Pedro, que avança de impulso em sua direção, é tomado pelo medo e começa a afundar. Entretanto, Jesus não permite que isso aconteça: o resgata e o leva para dentro do barco em segurança.

Meditação: o que o texto me diz?

O texto é uma lição de fé para os discípulos. A igreja, simbolizada pelo barco, na sua origem, estava numa posição extremamente frágil diante de seus opositores no mundo, e nós hoje também muitas vezes parece que apoiamos nossa vida sobre bases muito frágeis, de tal forma que a qualquer momento podemos afundar debaixo das dificuldades. Mas Jesus está conosco! E quanto mais profunda for a noite, mas ele está segurando a nossa mão e nos levando para a salvação.

Oração: o que o texto me faz dizer?

“Senhor, salva-me! ” Que essa frase de Pedro esteja nesse momento na nossa boca, não como uma demonstração de desespero, mas de confiança. A mão de Jesus nos alcança onde estivermos, por isso, peçamos que o Senhor nos segure, nos guie, ilumine a noite e nos conduza à segurança. Que Jesus não permita que o mal prevaleça e seja sempre o nosso auxílio.

Contemplação: o que o texto faz em mim?

Deus nos segura. Como é bom nos sentirmos seguros e apoiados. No silêncio da nossa oração, que possamos ver a beleza de um Deus que nos ama e que afasta de nós o medo. De um Deus tão forte que é capaz de caminhar sobre a escuridão somente para nos dar o seu alento e nos conduzir para a paz.

Ação: o que o texto me leva a fazer?

Qual é a situação de trevas que estaremos passando atualmente? Como anda a nossa confiança em Jesus, tanto no ambiente familiar quanto no ambiente pastoral? Não podemos deixar que o medo seja maior que o amor de Deus e precisamos nos aproximar dele sempre e cada vez mais para que os nossos planos possam contribuir para a felicidade e a paz.

João Victor Batista – Membro leigo do Instituto Religioso Nova Jerusalém. Mestrando em Economia pela Universidade Federal do Ceará.