O Evangelho de hoje questiona a nossa fé e a qualidade da nossa oração, do nosso relacionamento com Deus. Muitas vezes, nossos pedidos também são como do pai do garoto: “Se podes fazer alguma coisa…” Talvez não seja assim de forma declarada – pedimos até demais. Mas qual o nível da nossa confiança?

A multiplicação de palavras muitas vezes demonstra a falta de uma relação mais profunda com o Senhor (“Quando vocês rezarem, não usem muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por causa do seu palavreado. Não sejam como eles, pois o Pai de vocês sabe do que é que vocês precisam, ainda antes que vocês façam o pedido”). O que Jesus deseja para seus discípulos é uma relação como a que Ele tem com o Pai. Um amor que busca primeiro agradar ao Pai, porque se sente filho muito amado. Experimenta-se que o Pai já colocou tudo em suas mãos e por isso se entrega com a confiança de quem sabe que será atendido em suas necessidades, sustentado na dor e respondido na entrega pela vida dos demais.

– Como vai a minha relação com o Pai?

– Como tem sido minha oração?

– Que frutos ela tem gerado na minha vida e na vida daqueles que se aproximam de mim necessitados de vida plena?

Acolhamos a provocação que Jesus nos faz neste dia e peçamos a Ele a graça da relação de intimidade e plena confiança com o Pai e da perseverança na oração que gera vida.