“Naquele tempo,chegando Jesus e seus discípulos junto da multidão,um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se e disse:’Senhor, tem piedade do meu filho. Ele é epilético, e sofre ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água. Levei-o aos teus discípulos,mas eles não conseguiram curá-lo!’ Jesus respondeu: ‘Ó gente sem fé e perversa! Até quando deverei ficar convosco? Até quando vos suportarei? Trazei aqui o menino. ‘Então Jesus o ameaçou e o demônio saiu dele. Na mesma hora o menino ficou curado. Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram em particular: ‘Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?’ Jesus respondeu: ‘Porque a vossa fé é demasiado pequena.Em verdade vos digo, se vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, direis a esta montanha:’Vai daqui para lá e ela irá. E nada vos será impossível.”

Um homem pede aos discípulos de Jesus para curar o seu filho do mau que o aflige, más os discípulos não conseguem liberta-lo, então o homem recorre a Jesus e Jesus questiona a incapacidade dos discípulos e liberta a criança do mau que o aflige.

A oração de hoje me leva a questionar como anda a minha Fé… Quando a minha fé é testada como reajo? O que tem mais poder sobre mim; a certeza ou a dúvida? Como tenho exercitado a minha fé? A fé para mim é algo estático ou dinâmico? A minha fé tem transformado a minha vida, e o meio onde vivo?São Tiago dizia: mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. (Tiago 2, 18 )

Chama-me muito a atenção como Jesus deixa claro neste texto o que espera dos seus discípulos: que tenham abundante fé, e não carregue no coração a perversão ou má índole ou que tenham tendência ao mal! É o que ele espera de todo cristão, de cada um de nós…Infelizmente nós seres humanos tendemos mais para o mal que para o bem… Como dizia são Paulo: eu não faço o bem que quero, mas o mal que não quero… (Rom 7, 19)São Lucas dizia: que conhecemos a arvore é pelo seus frutos… (Lc 6: 44 – 45) Para sermos mau não precisa esforço algum, para sermos bons é preciso muito esforço… O importante não é chegarmos ao fim do dia e dizer passivamente eu não fiz nenhum mal, mas dizer hoje eu fiz o bem! (Nicholas Winton).

Sinto que, o que determina a nossa vida é as nossas escolhas, e a fé é que orienta as nossas escolhas… A fé implica uma atitude contrária à dúvida e está intimamente ligada à confiança…Que é totalmente contrária à perversão… Por isso temos que tentar a todo custo, ter uma vida coerente com os princípios de vida ensinados e pregados por Jesus, que devemos em todas as demandas da nossa vida estar inteiro e dar o melhor de nós, ter fé mesmo que pequena como um grão de mostarda assim iremos criando identidade…

Que Maria nossa mãe, que é modelo de fé, nos auxilie neste caminho de conversão, através dos exercícios espirituais com a Palavra, cresça em nós a fé e a esperança que dá sentido a nossa vida. Amém

Agostinho Augusto – Família Missionaria Verbum Dei – Belo Horizonte