A opção do amor supõe escolhas reais (Mateus 8, 18-22)
29 de junho de 2015Entre a humanidade e a desumanidade (Mateus 8, 28-34)
1 de julho de 2015“Jesus subiu num barco, e os seus discípulos foram com ele. De repente, uma grande tempestade agitou o lago, de tal maneira que as ondas começaram a cobrir o barco. E Jesus estava dormindo. Os discípulos chegaram perto dele e o acordaram, dizendo:
– Socorro, Senhor! Nós vamos morrer!
– Por que é que vocês são assim tão medrosos? – respondeu Jesus. – Como é pequena a fé que vocês têm!
Ele se levantou, falou duro com o vento e com as ondas, e tudo ficou calmo. Então todos ficaram admirados e disseram:
– Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?“
O convite de cada dia, mas em especial de hoje, é ofertar nossa vida ao Senhor, fazendo dela oração.
Jesus está no barco com os discípulos. O barco, símbolo da Igreja, passa por tempestades ao fazer a travessia à qual é chamada. Podemos ver nossas comuunidades, e ver a Igreja como um todo, percebendo que tempestades são estas. Renovar a fé no Senhor como Cabeça da Igreja santa e pecador e rezar por ela.
O Senhor está também no barco da nossa vida. Não vamos sós neste mar. No entanto, em alguns momentos não o percebemos, ele parece estar dormindo, e as ondas nos agitam. Que ondas são essas? Quais as minhas tempestades?
Os discípulos acordam o Senhor. Eles vão falar com ele, não tentam resolver sozinhos algo que os sobrepassa. Mas nós, quantas vezes queremos contar apenas com as próprias forças! Claro que não temos! Claro que uma hora desfalecemos! E claro que o Senhor já está agindo e o chamado é reconhecer.
Reconhecer sua presença e força. Reconhecer que só ele tem a prerrogativa de acalmar as forças da natureza, de serenar a natureza selvagem que experimentamos em nós mesmos tantas vezes, as várias forças que nos arrastam, que enchem nossa barca, que sopram ou batem na direção contrária ao seguimento, à resposta ao chamado, ao Reino.
“Socorro, Senhor! Nós vamos morrer!” Ao levar ao Senhor a situação, os discípulos transformam a vida – e a morte – em oração. A isto somos convidados. Aprender a orar. Suplicar. Expressar de todo o coração, mas ao Senhor; em diálogo!
O Senhor acalma o mar. Mas também questiona: ‘Por que é que vocês são assim tão medrosos? Como é pequena a fé que vocês têm!” Ele quer nos levar além na fé. Fazer experiência de que estamos nas mãos do Pai através de Jesus, e delas não escapamos. Nossa vida, os outros, o mundo estão nas mãos de Deus.
“Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?“ O convite à oração é a conhecê-lo mais e mais. Que o próprio Senhor nos ensine a orar, a suplicar, a agradecer, a ofertar a vida. Mas, sobretudo, que aumente a nossa fé, para experimentarmos com intensidade a sua presença salvadora.
Tania Pulier, comunicadora social – Palavra Acesa Editora – Família Missionária Verbum Dei e pré-CVX Cardoner