Procurava ver Jesus (Lc 9,7-9)
25 de setembro de 2014Coerência cristã (Lucas 9,43b-45)
27 de setembro de 2014Aconteceu que Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.
Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém.
E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.
Na minha oração, percebo que não importa o que me falaram de Jesus e o que os outros pensam dele. O que realmente importa é o que Ele é para mim o que Ele representa na minha vida. Por isto, a pergunta “E vós, quem dizeis que eu sou?” ressoa fortemente.
Penso que, para responder a essa pergunta, é necessário manter grande intimidade com Jesus, senão falaremos “pela boca dos outros”.
A oração com a Palavra, diariamente, é um importante meio para conseguirmos essa intimidade e podermos responder, pela nossa própria boca, quem é Jesus.
E àqueles que mantêm a intimidade necessária, para afirmar de forma categórica como Pedro afirmou, que Jesus é “o Cristo de Deus”, Jesus faz, no meu entender, a afirmação mais importante para todos que passam a crer. Aquele que é o Ungido de Deus, o Messias, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, deve ser morto. Bem, é verdade, deve ressuscitar, mas, antes disso, deverá passar pela experiência da morte.
Como Ele passará, todos nós também passaremos. Nossa esperança é que, vivendo em sua intimidade, também possamos ressuscitar com Ele.
O texto fala da morte final, aquela que coloca um ponto na existência terrena, porém me chamam a atenção as diversas mortes simbólicas que vamos vivenciando na vida.
A experiência de intimidade com Jesus não impede que existam muitos sofrimentos em nossas vidas, muitas experiências de morte, porém o que a oração me diz é que estar em Sua intimidade permite que eu contemple a ressurreição e, assim, supere esses momentos com dignidade, em atitudes e comportamentos que sejam sinal da presença de Cristo no meio de nós.
Que o Espírito Santo nos auxilie em nossas orações e nos fortaleça no seguimento de Cristo. Amém!
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João Batista Pereira Ferreira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte – MG