Terceiro Domingo do Advento
13 de dezembro de 2015É aquele que ia chegar? (Lucas 7,19-23)
16 de dezembro de 2015Evangelho – Mt 21,23-27
Jesus chegou ao templo e, quando já estava ensinando, alguns chefes dos sacerdotes e alguns líderes judeus chegaram perto dele e perguntaram:
_ Com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu essa autoridade?
Jesus respondeu:
_ Eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Se me derem a resposta certa, eu direi com que autoridade faço essas coisas. Respondam: quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram as pessoas?
Aí eles começaram a dizer uns aos outros:
_ Se dissermos que foi Deus, ele vai perguntar: “Então porque vocês não creram em João? Mas se dissermos que foram pessoas, temos medo do que o povo pode fazer, pois todos acham que João era profeta.
Por isso responderam:
_ Não sabemos.
_ Então eu também não digo com que autoridade faço essas coisas! _ Disse Jesus.
Oração:
Como em tantos outros momentos e situações, Jesus é colocado à prova pelos seus feitos.
João Batista batizava em nome de Jesus. Quem acreditava em João Batista, consequentemente acreditava em Jesus.
João Batista era o seu precursor, vinha para anunciar e confirmar a vinda de Jesus.
Então, Jesus, em sua sabedoria, volta a pergunta para os chefes dos sacerdotes e líderes judeus: “ _ Eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Se me derem a resposta certa, eu direi com que autoridade faço essas coisas. Respondam: quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram as pessoas?” (Mt 21,24)
Eles ficaram sem saber o que responder pois não queriam comprometer-se e, ao mesmo tempo, não queriam afrontar a crença do povo em João Batista, tido por estes, profeta. Portanto, disseram: “_ Não sabemos.”(Mt 21, 26)
É admirável a astúcia de Jesus, a maneira como conduz a situação, desqualificando a pergunta feita pelas autoridades.
Mas, nós também em muitos momentos ou situações de nossas vidas duvidamos de Jesus. Quando vivemos situações difíceis ou incompreensíveis, colocamos Jesus à prova, questionando suas ações.
É preciso silenciar o coração. À luz desta passagem, e na presença do Espírito Santo, como respondo às perguntas de Jesus: _ Quem deu autoridade a João Batista para batizar? Foi Deus ou foram as pessoas?
E, aprofundando um pouco mais na oração, responder:
Em que medida acolho o batismo? Como a minha vida tem sido reflexo disto?
Reconheço as ações de Deus na minha vida, no meu dia-a-dia? Como respondo a isto?
Que neste tempo do advento, Maria, nossa mãe, possa nos acompanhar nesta espera reflexiva e contemplativa, para que nossos corações estejam realmente preparados para receber aquele que se fez pequeno, frágil e humano a fim de nos conquistar e nos amar sem medida. Amém.
A pessoa de João Batista é muito importante na preparação para os tempos messiânicos, pois ele foi enviado como o precursor de Jesus, e quem não acredita em João Batista também não aceita Jesus como sendo o Messias e nem a sua autoridade como Filho de Deus. O povo acreditou em João Batista e por isso acreditou também em Jesus, mas os anciãos do povo não acreditaram em João Batista e, por isso, rejeitaram Jesus. Todo aquele que fica preso apenas em uma religião formal torna-se incapaz de ver a ação de Deus no tempo presente, endurece o próprio coração e não reconhece nem a ação de Deus nem a sua presença no seu dia a dia.