06/10/2022 – Lc 11,5-13

“Pedi e recebereis.”

Leitura. O que diz o texto?

Depois de ensinar o pai-nosso, Jesus nos dá instruções acerca das atitudes dos que se aproximam de Deus para rezar. Faz isso através de duas parábolas. A primeira é a do amigo inoportuno e a segunda utiliza imagens (peixe/serpente, ovo/escorpião) com a intenção de aprofundar o conceito de “pai”.

Meditação. O que Deus nos diz através desse texto?

Insistência e constância. Jesus quer nos mostrar essas características da oração enquanto relacionamento e diálogo com Deus. Oração é proximidade. É um passo além das práticas devocionais. É encontro.

Oração. O que o texto me faz dizer a Deus?

Dá-me um espírito decidido que me anime e nunca deixe apagar em mim o desejo profundo de relação íntima com Deus, assim como Jesus fazia sempre. Um diálogo amoroso com o Pai. Em última análise, Lucas deixa claro que a prioridade da nossa “lista” de intenções e preces é o pedir o Espírito Santo. Ele “vem em socorro da nossa fraqueza” (Rm 8,26).

Contemplação. O que o texto faz em mim?

Sinto-me nas mãos de Deus que inclina o seu ouvido e escuta o nosso pedido. “Eu vi, ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo” (Ex 3,7).

O que o texto me sugere a viver?

Não desanimar diante do aparente “silêncio” e “demoras” de Deus.

Diác. Glêvison Felipe Lourenço de Sousa*

*Diácono permanente da Arquidiocese de Belo Horizonte, MG. Pós-graduado em Sagrada Escritura pelo Claretiano – Centro Universitário. Colaborador e residente na Paróquia São José – Vespasiano MG, Brasil