Encontrar a vida pela esperança
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15 de novembro de 2020Sábado, 14 de novembro de 2020
Lc 18,1-8 – Oração Perseverante
1) Leitura: O que o texto diz?
Por esta parábola, Jesus mostra a necessidade de rezar sempre e nunca desistir. Jesus fala da oração de petição – pedir a Deus aquilo de que necessitamos. Não podemos nos esquecer de que o tempo de Deus é diferente do nosso. Sempre queremos que as coisas sejam do nosso jeito! Isso demonstra que nem sempre sabemos pedir: queremos que nossos pedidos sejam sempre realizados.
2) Meditação: O que o texto me diz?
A viúva da parábola é um exemplo de perseverança. O Evangelho mostra que é mais importante ter o coração cheio de esperança e pedir com perseverança do que pedir apressadamente. “Quem pede com perseverança e não desiste diante das recusas ou de outras dificuldades, mais cedo ou mais tarde conseguirá o que pretende”.
3) Oração: O que o texto me faz dizer?
Deus é um Pai Bondoso, que ouve minhas orações. Com reverência e amor, diga: “Senhor nosso Deus, que amais a inocência e a restituis aos que a perderam, dirigi para Vós os corações dos vossos servos pelo fervor do Espírito Santo, para que sejam firmes na fé e eficientes nas boas obras”. Amém.
4) Contemplação: O que o texto faz em mim?
Lembrar-me das palavras de Santa Catarina de Sena: “a alma virtuosa encontra o local de oração por toda parte, pois ela carrega-o sempre em si mesma”. Deus é meu refúgio e fortaleza, Aquele no qual coloco minha confiança (cf. Sl 91,2). Que eu melhore meus momentos de oração, pois “Quem reza, sem desistir, alcança o que busca pela oração, porque Deus nos ama incondicionalmente”.
5) Ação: O que eu posso fazer a partir do texto?
“A oração é um dom do Espírito Santo que nos transforma em homens e mulheres da esperança, e a oração permite-nos manter as portas do mundo abertas para Deus” (Bento XVI). Consciente da importância da oração, em vários momentos do dia, sempre que possível, repito em meu coração esses versículos da liturgia da Palavra: “Deus fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele” (cf. Lc 18,8). “Feliz aquele que respeita o Senhor” (cf. Sl 111,1).
Pe. Lúcio Flávio Galvão Camargos é presbítero e Coordenador Diocesano de Pastoral da Diocese de Divinópolis/MG; membro da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Leste II da CNBB. É especialista em “Pedagogia Catequética” e “Felicidade e Resiliência” e pós-graduando em Cristologia.