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Silhouette of man worship with hands raised to the sky in nature concept of praise worship religion
33º Domingo do Tempo Comum (15 de novembro)
Mt 25,14-30 – Alegria, dom frutificado
Leitura: O que o texto diz?
Este trecho do Evangelho é a sequência do discurso que Jesus inicia nos primeiros versículos do capítulo 24 quando, sentado no Monte das Oliveiras, foi questionado pelos discípulos qual será o sinal da sua vinda e do fim do mundo. Neste contexto, Jesus nos apresenta um Deus que nos cumula de dons para a riqueza do Reino e nossa alegria e, ao mesmo tempo, nos leva a refletir sobre quais frutos eles têm produzido em nossa vida.
Meditação: O que o texto me diz?
Cada ser humano recebe dons de nosso Pai para o enriquecimento do reino e realização pessoal. O que importa não é a qualidade e nem a quantidade dos dons, mas o seu uso. O Reino de Deus é dinâmico, está em movimento constante na história, daí a necessidade de não “guardar” os dons, mas colocá-los à disposição, exercitá-los.
Oração: O que o texto me faz dizer?
Deus nos concede os dons para a alegria do Reino e, consequentemente, nossa alegria. Eles são um grande potencial em nosso interior. Desenvolvê-los e fazê-los frutificar é nossa missão de filhos(as) e consiste também na alegria do Criador, pois o Reino se enrique e desenvolve no mundo na pluralidade dos dons. Porém, Deus não é um Pai que cobra e quer retribuição daquilo que nos dá, pois a lógica do Reino não capitalista. Assim como os empregados, que fizeram render os talentos recebidos, são convidados a participar da alegria do seu patrão, Deus também nos faz esse convite de participarmos de sua alegria quando nos empenhamos com fé, iniciativa, criatividade e entusiasmo em desenvolver os dons recebidos, não em nosso favor, mas em prol do outro.
Contemplação: O que o texto faz em mim?
Que beleza nos percebermos criaturas únicas e dotadas de potencialidades dadas por nosso Senhor. Sabermos que, apesar de nossas fragilidades humanas, infidelidades e incertezas, Ele nos torna aptos, por pura graça e amor, a contribuirmos com seu projeto para a humanidade. Sabedores de que um talento não vale por si mesmo, o importante é a consciência do que fazemos para os outros com os talentos que recebemos. Assim, Deus se alegrará e nos convidará a participar de sua alegria, que também será a nossa.
Ação: O que eu posso fazer a partir do texto?
É fundamental um mergulho constante em nosso interior, a fim de descobrirmos de forma cada mais clara e consciente quem realmente somos e quais dons possuímos. Sabendo da beleza de nossa unicidade, não há por que cobiçar e nem invejar os talentos do próximo, muito menos cultivar sentimento de inferioridade. A beleza e riqueza de cada humano está em sua diferença, em sua exclusividade. E é o compromisso em, diariamente, cultivar os dons recebidos, que nos permitirá ouvir o convite para participar da alegria de Deus!
Pe. Marlone Pedrosa
Paróquia de Nossa Senhora da Conceição – Diocese de Caratinga – MG
Comissão para Animação Bíblico-Catequética – Regional Leste 2