Libertar ou oprimir? – Lc 13, 31-35
31 de outubro de 2013Fome e sede, caminhos para o Reino, Mt 5, 1-12a
2 de novembro de 2013Evangelho – Lc 14,1-6
Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. Diante de Jesus, havia um hidrópico. Tomando a palavra, Jesus falou aos mestres da Lei e aos fariseus: ‘A Lei permite curar em dia de sábado, ou não? Mas eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e despediu-o. Depois lhes disse: ‘Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?’ E eles não foram capazes de responder a isso.
Para refletir…
O evangelho de hoje nos mostra uma cena entre as várias subversões de Jesus: a cura de um doente em dia de sábado. É uma atitude de ousadia ou uma atitude de amor? Uma afronta aos presentes ou um bem para o doente?
Jesus, ao curar o doente em dia de sábado, na frente dos fariseus e mestres da Lei, mostra-nos que o essencial tem sempre permissão para acontecer. E o essencial, para os cristãos, deve ser o amor.
Em minha vida, como lido com o bem? Tenho horário certo para ajudar o próximo? Tenho hora marcada para ser solidário? Ou consigo amar a todo tempo, em cada circunstância?
Nossa oração nos permita ouvir que o amor verdadeiro requer ousadia, tal qual a ousadia que teve o Pai ao enviar seu Filho, mesmo que não fosse fértil o terreno nem de todo favorável o momento. O amor, onde ele é necessário, acaba afrontando quem não ama. Que nossa união com a Trindade nos ajude a amar sem escolher a hora que nos convém, pois o amor é para se dar em toda a hora que se reclama. Hoje, o tempo do amor é sempre.
João Gustavo, Família Missionária Verbum Dei