A ressurreição dos mortos
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7 de junho de 20246 de junho, 5ª feira da 9ª Semana do Tempo Comum
Mc 12,28b-34 – O maior mandamento
Oração inicial, invocando a luz do Espírito Santo.
Abrir o coração para acolher com gratidão a Palavra do Senhor.
Abrir bem os ouvidos para escutar o que o Senhor irá falar.
Que a luz da Bíblia ilumine sua vida!
Leitura: O que o texto diz em si?
Ler com atenção e bem devagar Mc 12,28b-34.
No tempo de Jesus havia um catálogo com 613 mandamentos. Era impossível praticar todos eles. Por isso surgiam discussões sobre qual deles seria o primeiro, o maior, o mais importante, e quais seriam os menos importantes. Com sua resposta ao doutor da Lei, Jesus recorda aquilo que já está no coração da Lei: o amor a Deus, acompanhado do amor ao próximo! Amar a Deus e ao próximo é a única forma sábia e sadia de viver diante de Deus e diante das pessoas.
(Ler novamente o texto.)
Meditação: O que o texto diz a mim?
Individualismo e indiferença não combinam com a vida cristã. No entanto, vai crescendo em nós o egoísmo e a indiferença em relação ao sofrimento alheio. Corremos o risco de, aos poucos, vivermos separados de nossa própria alma, afastados de Deus e de nossos semelhantes. Sem cultivar o amor, podemos cair na solidão, numa vida vazia, sem sentido, sem esperança, sem alegria. Viver no amor a Deus e ao próximo é o coração da vida cristã. O amor a Deus deve ter sua ressonância no amor ao próximo, pois o plano de Deus é a fraternidade universal, a amizade social.
Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?
Pedir ao Senhor a graça de um amor oblativo e compassivo, assim como Jesus amou e nos ensinou a amar, de todo o coração, com toda a alma e com toda a força.
Contemplação: O que Deus, através do texto, está realizando em mim?
Acolher esta Palavra como dirigida a você. Observe o que vai ficando nos seus olhos e no seu coração como atitudes e compromissos novos. Deus é amor. E o que a vida nos pede é amar. Amar a Deus é encontrar a fonte de alegria e de paz interior; é encontrar o nosso próprio bem, aquilo que nos faz mais humildes diante Dele e mais humanos diante do próximo.
Como Maria, saborear em silêncio a Palavra de Deus, e repetir: “Faça-se em mim segundo a vossa Palavra”.
Ação: O que a escuta e a meditação deste texto me sugere vivenciar?
O(A) discípulo(a) de Jesus deve ser reconhecido(a) pela vivência de um amor que expresse sua fidelidade a Deus no empenho pela promoção de uma convivência fraterna, humanizada e justa. Sem cultivar o amor, podemos cair na solidão, numa vida vazia, sem sentido, sem esperança, sem alegria. O essencial é viver diante de Deus e diante dos outros numa atitude de amor. Se não amamos o próximo, não amamos ao Pai de todos.
Pe. Elizeu Hilário de Souza – é presbítero da diocese de Teófilo Otoni-MG e reitor do Seminário Sagrado Coração de Jesus de sua diocese em Belo Horizonte-MG