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Mc 12,18-27 – A ressurreição dos mortos
Oração inicial, invocando a luz do Espírito Santo.
Abrir o coração para acolher com gratidão a Palavra do Senhor.
Abrir bem os ouvidos para escutar o que o Senhor irá falar.
Que a luz da Bíblia ilumine sua vida!
Leitura: O que o texto diz em si?
Ler com atenção e bem devagar Mc 12,18-27.
– Os saduceus, que não acreditavam na ressurreição, apresentaram a Jesus um caso absolutamente irreal:
uma mulher se casou, sucessivamente, com sete homens, com a finalidade de garantir a continuidade do nome, da honra e da herança de cada um deles, pois eram todos irmãos. (Conforme a Lei do Levirato ou do Cunhado, quando um homem morria sem deixar filhos, o irmão dele deveria casar-se com a viúva para garantir-lhe a descendência – Lv 25,5-10). Os saduceus queriam saber de quem ela seria esposa, na ressurreição.
– Jesus respondeu criticando a visão distorcida que eles tinham a respeito da ressurreição. Eles estavam enganados, desconheciam as Escrituras e o poder de Deus: a vida futura não é mera continuação da vida terrena. Deus é o Deus dos vivos, e a promessa feita aos patriarcas inclui todas as gerações dos que o amam.
(Ler novamente o texto.)
Meditação: O que o texto diz a mim?
Certamente este texto provocou em você uma interpelação: Como você concebe a ressurreição e a vida eterna? Jesus ensina que a vida na ressurreição não pode ser comparada com nada que experimentamos neste mundo nem se trata de uma situação melhorada da vida que temos aqui, mas uma transformação total, como uma nova criação: as pessoas “serão como anjos no céu”. A vida é dom de Deus, o Deus vivo e de vivos, portanto, não tem fim, e alcança sua plenitude na ressurreição, na eterna comunhão com Deus.
Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?
Agradecer a Deus pelo dom da vida neste mundo, por todos os sinais de bênção, de amor e providência e pela fé alimentada pela esperança de vida plena e eterna.
Contemplação: O que Deus, através do texto, está realizando em mim?
Acolher esta Palavra como dirigida a você. Observe o que vai ficando nos seus olhos e no seu coração
como atitudes e compromissos novos. Se você conhece o amor de Deus, então não temerá a morte, pois será a ocasião da entrada na vida eterna, do acolhimento nos braços ternos e eternos do Pai misericordioso. Como Maria, saborear em silêncio a Palavra de Deus, e repetir: “Faça-se em mim segundo a vossa Palavra”.
Ação: O que a escuta e a meditação deste texto me sugere vivenciar?
O testemunho de fé e esperança na vida eterna deve ser dado através da participação na missão de tornar este mundo melhor, mais humano. Deus caminha e faz história conosco, nos conduzindo para a plenitude da vida na ressurreição.
Pe. Elizeu Hilário de Souza – é presbítero da diocese de Teófilo Otoni-MG e reitor do Seminário Sagrado Coração de Jesus de sua diocese em Belo Horizonte-MG