09 de setembro, Sábado, 22ª Semana do Tempo Comum.

Em um lugar silencioso, respire, aquiete seu coração e faça uma prece ao Espírito Santo, para que te conduza nesta Leitura Orante com o texto do evangelho Lucas 6,1-5

Leitura: o que o texto diz?

O sábado, criado para preservar e guardar a vida por meio do descanso, havia se tornado um grilhão, uma escravidão. Não se podia fazer quase nada no sétimo dia. Jesus, como coloca a vida em primeiro lugar, não dá ousadia para essas leis caducas e opressoras. Lembra que até Davi, o grande rei de Israel, desrespeitou a Lei judaica em prol da vida. Chegando de uma batalha com seus companheiros, teve fome, entrou no santuário e comeu o pão que era reservado apenas aos sacerdotes. Com esse exemplo, Jesus ensina que a vida está acima de tudo, inclusive das leis religiosas e dos cuidados litúrgicos.

Meditação: o que o texto me diz?

Davi quando teve fome, entrou na casa de Deus, pegou os pães da oferenda, comeu e ainda deu a seus companheiros”, disse Jesus quando questionado por que seus discípulos quebravam, debulhavam e comiam as espigas em dia de sábado. Não é de hoje que temos dificuldades para entender que a lei existe para a vida e que a vida está acima de qualquer lei.

Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?

Feche os olhos e faça uma prece. Deixe Jesus libertar você de todo legalismo. Deixa que Ele te faça enxergar além, defendendo a vida e vivendo o amor fraterno.

Contemplação: o que Deus, através do texto faz em mim?

Contemple a cena deste evangelho novamente. Como não se deixar escravizar por leis religiosas caducas e excludentes? Como superar o legalismo? Como colocar a vida em primeiro lugar como fez Jesus?

Ação: o que o texto – e este encontro com a Palavra– me solicita a agir?

“O Filho do Homem é senhor também do sábado”, diz Jesus. O Evangelho de Lucas nos convida a dar continuidade aos ensinamentos de Jesus. O verdadeiro cristão não é aquele que cumpre uma porção de leis religiosas, mas aquele que coloca a vida, especialmente a dos mais fracos e sofredores, em primeiro lugar. A urgência do faminto tem prioridade sobre as regras religiosas; e a lei religiosa mais importante é alimentar o faminto, cuidar dos sofredores, proteger os mais fracos.

Equipe Lectionautas