A humanidade de Jesus e Seu amor pela casa do Pai
9 de novembro de 2015Palavras duras, conteúdo doce
10 de novembro de 2015Jesus disse: Façam de conta que um de vocês tem um empregado que trabalha na lavoura ou cuida das ovelhas. Quando ele volta do campo, será que você vai dizer: “Venha depressa e sente-se à mesa”? Claro que não! Pelo contrário, você dirá: “Prepare o jantar para mim, ponha o avental e me sirva enquanto eu como e bebo. Depois você pode comer e beber.” Por acaso o empregado merece agradecimento porque obedeceu às suas ordens? Assim deve ser com vocês. Depois de fazerem tudo o que foi mandado, digam: “Somos empregados que não valem nada porque fizemos somente o nosso dever.”
Jesus orienta aos seus discípulos para vigiar as suas atitudes.
Na oração de hoje percebo que são as nossas atitudes diante dos nossos irmãos, aqueles que passam pela nossa vida diariamente sem nenhuma exceção, é que vão nos afirmar como discípulo do Reino ou não… Veja que Jesus conhecendo as nossas atitudes utiliza de palavras duras: Assim deve ser com vocês; depois de fazerem tudo o que foi mandado, digam: “Somos empregados que não valem nada porque fizemos somente o nosso dever.” De que dever Jesus esta falando? O dever de obediência ao Pai! Ser obediente é estar sempre disponível para o serviço aos irmãos necessitados, assim como fez Jesus… Entendo que para sermos discípulos de Jesus, temos que nos desapegar dos deuses deste mundo que nos escraviza… E nos colocar inteiramente e com toda liberdade e gratuidade ao serviço do Reino, sem esperar nada em troca, nem mesmo o simples agradecimento… Como dizia Santa Terezinha: “Não espero na terra qualquer retribuição: faço tudo por Deus.”
Temos que estar a serviço sem depender do reconhecimento, sem jogar para a plateia… Como diz o hino da campanha da fraternidade de 2014: “É para a liberdade que Cristo nos libertou, Jesus libertador! É para a liberdade que Cristo nos libertou! (Gl 5,1) Deus não quer ver seus filhos sendo escravizados, À semelhança e à sua imagem, os criou. (Cf. Gn 1,27) Na cruz de Cristo, foram todos resgatados Pra liberdade é que Jesus nos libertou! (Gl 5,1) Há tanta gente que, ao buscar nova alvorada, Sai pela estrada a procurar libertação; Mas como é triste ver, ao fim da caminhada, Que foi levada a trabalhar na escravidão! E quantos chegam a perder a dignidade, Sua cidade, a família, o seu valor. Falta justiça, falta mais fraternidade Pra libertá-los para a vida e para o amor! Que abracemos a certeza da esperança, (Cf. Hb 6,11) Que já nos lança, nessa marcha em comunhão. Pra novo céu e nova terra da aliança, (Cf. Ap 21,1) De liberdade e vida plena para o irmão (Cf. Jo 10,10)”
Que Maria nossa mãe, nos abençoe nesta caminhada que não nos falte a justiça e a fraternidade para estarmos sempre ao serviço do Reino.
Agostinho Augusto – Família Missionaria Verbum Dei – Belo Horizonte