6 de novembro, 2ª feira da 31ª Semana do Tempo Comum

Lc 14,12-14 – O banquete da gratuidade

Oração inicial, invocando a luz do Espírito Santo.

Abrir o coração para acolher com gratidão a Palavra do Senhor.

Abrir bem os ouvidos para escutar o que o Senhor irá falar.

Que a luz da Bíblia ilumine sua vida!

Leitura: O que o texto diz em si?

Ler com atenção e bem devagar Lc 14,12-14.

Jesus está tomando uma refeição na casa de um dos chefes dos fariseus. O olhar dos fariseus não o intimidam. Ele também observa e critica os convidados que disputam os primeiros lugares e ainda sugere a quem o convidou quais as pessoas que deveriam ser convidadas para um banquete: os pobres, aleijados, coxos e cegos. Estes, além de nunca serem convidados, também não têm como retribuir a um convite.

(Ler novamente o texto.)

Meditação: O que o texto diz a mim?

O ensino de Jesus, como sempre, se insere na perspectiva do Reino de Deus. Por isso, a acolhida e o serviço aos pobres e necessitados deve ser sempre prioridade. Somos chamados a mudar nossa maneira de pensar e de agir, a superar as relações convencionais e interesseiras e construir relações baseadas na gratuidade e no serviço amoroso aos irmãos. Feliz de quem se deixa tocar pelas exigências do Evangelho e volta o seu olhar para a realidade dos últimos! A gratuidade é fonte de felicidade.

Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?

Agradeça a Deus por ter sido interpelado(a) por esta Palavra, pelo novo ardor que ela gerou em seu coração, pela luz que ela acendeu em seu caminho.

Peça ao Senhor que lhe conceda se libertar de relações interesseiras e imitar a bondade e a gratuidade do próprio Deus.

Contemplação: O que Deus, através do texto, está realizando em mim?

Acolher esta Palavra como dirigida a você. Observe o que vai ficando nos seus olhos e no seu coração como atitudes e compromissos novos.

Foi a mãe de Jesus que disse que o Senhor se coloca ao lado dos pobres e age em favor deles: “Saciou de pão os famintos e despediu de mãos vazias os ricos “.

Como Maria, saborear em silêncio a Palavra de Deus, e repetir: “Faça-se em mim segundo a vossa Palavra”.

Ação: O que a escuta e a meditação deste texto me sugere vivenciar?

Aproximar o seu coração da situação de vida dos pobres e necessitados. Se empenhar em ações solidárias, gratuitas e fraternas. Não mais humilhar os pobres dando-lhes o que lhe sobra, mas partilhando o que você tem, a ponto de desejar que estejam no mesmo nível que você. Que o “banquete” não seja “para” os pobres, mas “com” os pobres.

Pe. Elizeu Hilário de Souza – é presbítero da diocese de Teófilo Otoni-MG e reitor do Seminário Sagrado Coração de Jesus de sua diocese em Belo Horizonte-MG