A autoridade de Jesus
30 de agosto de 2016Para um lugar fundo (Lucas 5,1-11)
1 de setembro de 2016Leitura: Lucas 4,38-44
Jesus saiu da sinagoga e foi até a casa de Simão. A sogra de Simão estava doente, com febre alta; e contaram isso a Jesus. Aí ele foi, parou ao lado da cama dela e deu uma ordem à febre. A febre saiu da mulher, e, no mesmo instante, ela se levantou e começou a cuidar deles.
Depois de anoitecer, todos os que tinham amigos enfermos, com várias doenças, os levaram a Jesus. Ele pôs as suas mãos sobre cada um deles e os curou. Os demônios saíram de muitas pessoas, gritando:
— Você é o Filho de Deus!
Eles sabiam que Jesus era o Messias, e por isso ele os repreendia e não deixava que falassem.
Quando amanheceu, Jesus saiu da cidade e foi para um lugar deserto. Mas a multidão começou a procurá-lo, e, quando o encontraram, eles não queriam deixá-lo ir embora. Mas Jesus disse:
— Eu preciso anunciar também em outras cidades a boa notícia do Reino de Deus, pois foi para fazer isso que Deus me enviou.
E ele anunciava a mensagem nas sinagogas de todo o país.
Não queriam deixá-lo ir embora
Jesus aliviava o sofrimento daqueles que O procuravam. Curava as enfermidades. Corrigia aquilo que ia mal, no corpo ou na alma. Não ficava parado num só lugar: estava na sinagoga, depois foi à casa de Pedro, então saiu da cidade e foi para um lugar deserto. Partiria logo mais para várias outras cidades do país, porque todos deveriam ser convidados ao Reino de Deus – era preciso cumprir a missão. O povo O buscava, e diante do encontro não queriam deixá-Lo mais se afastar.
Todos os que tinham amigos enfermos, qualquer que fosse a categoria da enfermidade, os levavam a Jesus. Certamente nós todos temos amigos que, atravessando tribulações, carecem do encontro urgente com Ele. Bastaria que os colocássemos perto de Jesus, pois a cura viria Dele, as mãos Dele se aproximariam. Está claro que a nossa fé nunca pode acabar em nós mesmos, porque ela pode ser imprescindível para aqueles de nosso convívio que se encontram derrotados pelas mais diversas carências. Antes de mover montanhas, a nossa fé precisa nos fazer mover a nós mesmos, e precisa nos fazer muitas vezes carregar os outros à presença restauradora de Jesus.
Pensemos hoje naqueles amigos que talvez precisem do nosso esforço para estarem na presença de Jesus. Não podemos fazer parte de uma multidão que tem preguiça de ir ao encontro Dele. Se o nosso compromisso de vida for segui-Lo, imitá-Lo, então não importará onde Ele estará, onde se manifestará, porque ali também estaremos nós, na cola Dele, e facilmente O identificaremos.
Naquele dia, diante do encontro, o povo que O conhecia não queria deixá-Lo mais ir embora. Adotemos para hoje a seguinte tarefa: conhecedores que somos de Jesus, uma vez que O encontremos, não deixemos nos afastar mais da Sua presença.
Marcelo H. Camargos – Família Missionária Verbum Dei de Belo Horizonte-MG