O Reino dos Céus é como uma rede (Mt 13,47-53)
1 de agosto de 2013O rei ficou triste… (Mt 14, 1-12)
3 de agosto de 2013Naquele tempo: Dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: ‘De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?’ E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: ‘Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!’ E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.
Orando com a Liturgia de hoje percebi como é forte em mim a necessidade de rotular. Coloco rótulos em mim mesma, nos outros e nas situações. Rotular me traz a falsa sensação de que tenho controle, de que posso controlar o outro e as circunstâncias.
Entretanto, rotulando tudo perco a chance de conhecer mais sobre o que eu sou e de conhecer mais do que ou outro é. Perco todas as outras possibilidades que se manifestariam além do rótulo. Perco a grandeza das situações, coloco tudo numa caixinha, aparentemente organizada, mas que me faz perder a grandeza das relações, das situações, dos sentimentos. No fundo, me faz perder a chance de experimentar os milagres.
O Evangelho de hoje nos mostra um Jesus que foi rotulado e que por isso ficou impedido de se manifestar em sua plenitude. Os conterrâneos de Jesus o rotularam, sem se interessar a fundo pelo que de verdade ele era e dizia.
Que a oração de hoje possa ser oportunidade de nos dirigir ao Espírito Santo pra que Ele nos ensine a nos abrir. Que nos ensine a ir além nos nossos relacionamentos com o outro, com Deus e com o que a gente profundamente é.
Pollyanna Vieira, Bacharel em Estatística – Família Missionária Verbum Dei – FamVD