A força da misericórdia ultrapassa a Lei
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5 de novembro de 202304 de Novembro, sábado da 30ª Semana do Tempo Comum
Crie o silêncio exterior necessário, encontrando um local tranquilo. Crie silêncio interior, acolhendo e permitindo que seus pensamentos se acalmem, ou seja, respire profundo algumas vezes, coloque o corpo numa postura confortável, etc.
Peça ao Espírito Santo a graça de orar e compreender com luz divina o que a Palavra de Deus te revela.
Leia Evangelho de Lucas 14,1.7-11
Leitura: O que o Texto diz?
Ainda naquele mesmo banquete na casa de um fariseu, Jesus está atento ao comportamento das pessoas que procuram se sentar nos melhores lugares. Então, o Mestre conta uma parábola evidenciando essa situação e ressaltando a tensão entre a humildade e a elevação. É melhor sentar-se nos últimos lugares e ser convidado a vir para um lugar mais acima.
Meditação: O que o texto diz para mim?
Mais uma vez ao longo desta semana, a Palavra nos faz um convite à humildade. Assim como no jantar do qual Jesus participou, a vida social tem lugares de destaque. Esses lugares não devem ser cobiçados, mas conquistados e ocupados com humildade. A conquista de um lugar no Reino não será apenas por mérito nosso ou de nossas boas ações, mas será manifestação da graça de Deus que nos convida a estar com Ele.
Oração: O que o texto me leva a falar com Deus?
Neste sábado, olhemos para Maria, que em seu Magnificat cantou: “Manifesta o poder de seu braço, dispersa os soberbos; derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes; sacia de bens os famintos, despede os ricos sem nada.” Façamos do hino que ela cantou, a nossa oração, assumindo-nos como servos, para que o Senhor faça em nós e através de nós maravilhas.
Contemplação: O que o texto me leva a experimentar?
Fazer a experiência da humildade é o que o Senhor nos convida neste trecho do Evangelho. Colocar-se em lugar de serviço aos irmãos e irmãs, com alegria de poder colaborar com eles. Humilhar-se, não no sentido de se deixar passar por situações vexatórias ou degradantes. Mas, reconhecer-se humilde, humano, com todas as limitações e com as qualidades que temos.
Ação: O que o texto me pede para viver no dia-a-dia?
Na festa da vida, reconheçamos aqueles que estão sentados nos últimos lugares e convide-os a vir para mais adiante. Sejamos promotores de dignidade, dando aos mais humildes, simples e pequenos a oportunidade de usufruírem das alegrias que o Senhor nos dá.
Pedro Henrique Mendonça Fernandes. Catequista na Paróquia Nossa Senhora D’Ajuda – Três Pontas/ Diocese da Campanha – MG