Quem escuta vocês, escuta a mim (Lucas 10,13-16)
3 de outubro de 2014A prática da misericórdia (Lucas 10,25-37)
6 de outubro de 2014“Os setenta e dois voltaram muito alegres, dizendo: “Senhor, até os demônios obedecem a nós por causa do teu nome.”
Jesus respondeu: “Eu vi Satanás cair do céu como um relâmpago. Vejam: eu dei a vocês o poder de pisar em cima de cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo, e nada poderá fazer mal a vocês. Contudo, não se alegrem porque os maus espíritos obedecem a vocês; antes, fiquem alegres porque os nomes de vocês estão escritos no céu.”
Nessa hora, Jesus se alegrou no Espírito Santo, e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Meu Pai entregou tudo a mim. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai, e ninguém conhece quem é o pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar.”
E Jesus voltou-se para os discípulos, e lhes disse em particular: “Felizes os olhos que vêem o que vocês vêem. Pois eu digo a vocês que muitos profetas quiseram ver o que vocês estão vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que vocês estão ouvindo, e não puderam ouvir.”
A missão é motivo de entusiasmo para os discípulos. A transformação que seu anúncio causa na vida das pessoas os alegra, o poder que não vem deles mas passa por eles os impressiona, até extasia. Eles aproximam-se de Jesus e partilham esta experiência. Jesus acolhe e confirma os frutos trazidos por eles, reafirma o poder que lhes dá. Sem desprezar o que eles trazem convida, no entanto, a ir além: “Contudo, não se alegrem porque os maus espíritos obedecem a vocês; antes, fiquem alegres porque os nomes de vocês estão escritos no céu.” A consolação dada pela missão é oportunidade propícia para alicerçar-se ainda mais no Único fundamento que não passa, e que estará presente também quando vierem o fracasso, a desolação e a cruz.
Também nós aproveitarmos esta oração para oferecer a Jesus as alegrias e os frutos da nossa missão. Experimentar que Ele acolhe, sentir nesta acolhida o convite a ir além, e deixá-lo exultar também conosco. “Nessa hora, Jesus se alegrou no Espírito Santo, e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.”
Quantas vezes nos sentimos pequeninos, minúsculos, até insignificantes, diante da enorme necessidade de nossa realidade, nosso mundo! E experimentar que Jesus reafirma o dom que o Pai mesmo nos deu e Ele valoriza e vê manifestado em nós. E mais: o que percebemos, sentimos, intuímos da realidade também é dom do Pai revelado por Jesus. O amor, a gratidão, o chamado também são dons oferecidos a nós.
Que nossa oração seja um momento de profunda ação de graças e de experimentar o olhar de alegria e valorização de Jesus sobre nossos passos na missão. Que este olhar renove ainda mais o nosso “sim”.
Se nos ajudar, podemos finalizar nossa oração com este trecho de uma canção, baseada no Salmo 16:
“Tu és o meu Senhor,
Meu bem, nada há fora de Ti.
Tu és o meu Senhor,
A parte da minha herança”.
Tania Pulier, comunicadora social – Palavra Acesa Editora – Família Missionária Verbum Dei e pré-CVX Cardoner.