Evangelho – Lc 4,31-37
3 de setembro de 2013Evangelho – Lc 5,1-11
5 de setembro de 2013Naquele tempo: Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los.
Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus.
Jesus colocava as mãos em cada um deles e os curava. De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: ‘Tu és o Filho de Deus.’ Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias. Ao raiar do dia, Jesus saiu, e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo que os deixasse. Mas Jesus disse:
‘Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado.’ E pregava nas sinagogas da Judéia.
Para refletir…
Ao longo de nossa vida, muitas vezes sentimos que Deus nos toca e nos cura. O contato com Deus é sempre bom, mas há várias posturas que podemos tomar daí em diante.
No Evangelho de hoje, conta-se que Jesus se retirou para um lugar deserto, tendo, antes, curado muitos doentes. A multidão o alcançou e queria impedi-lo de continuar seu caminho. Ora, parece bem natural… A postura daquela cuja cura foi primeiramente narrada, contudo, é outra: dize-se que a sogra de Pedro levantou e começou a servir.
Que nós vejamos a diferença – às vezes, tênue – entre ter intimidade com Deus e querê-Lo só para nós. Quando queremos impedir que Ele chegue a outros, talvez seja porque só fomos tocados superficialmente. Quando Ele nos cura e entra em nossa casa, quando Ele come conosco, então entendemos que Ele precisa chegar a todos.
Quem tem intimidade com Deus e é por Ele tocado deve, sempre, levantar-se e servir. No tempo do Evangelho: “imediatamente”.
João Gustavo Henriques de Morais Fonseca, graduando em Direito, UFMG – Família Missionária Verbum Dei