A felicidade do amor obediente (João 15,9-11)
7 de maio de 2015Por causa de mim (João 15,18-21)
9 de maio de 2015“O meu mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês. Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles. Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando. Eu não chamo mais vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que o seu patrão faz; mas chamo vocês de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai. Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e deem fruto e que esse fruto não se perca. Isso a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome. O que eu mando a vocês é isto: amem uns aos outros.“
“Amem uns aos outros como eu amo vocês.” Grande chamado e grande desafio que o Senhor nos faz. Como Ele nos ama? Dando-nos a própria vida. Assim se faz nosso amigo e assim nos convida a amar. Somos seus escolhidos. Qual o fruto que não se perde que Ele nos chama a dar? Exatamente o amor.
Parece tão grande e tão longe de nós falar de amar dando a própria vida! Mas temos exemplos de amores assim. É o que uma mãe faz pelos seus filhos. O Senhor nos chama a ir além. Além dos nossos pequenos círculos. Ser capazes de nos doar uns pelos outros, quaisquer outros. Este amor se faz no dia a dia, desde as pequenas coisas. Nem Jesus começou entregando a vida na cruz. Ele amou a cada dia, a cada passo, a cada escolha até que, “tendo amado os seus, amou-os até o extremo”.
Também é assim o nosso chamado. A cada pequena escolha, escolher amar. Como disse Santo Inácio, “o amor se mostra mais em obras do que em palavras”. Podemos, então, na nossa oração, examinar com o Senhor quais têm sido as nossas obras. Que opções temos feito no dia a dia? Optamos pelo amor? Ou pelo que?
E, ao ver, pedir que Ele transforme as nossas opções, o nosso coração. Que dilate nossa capacidade de amar, de nos doar, de dar não coisas, mas nosso tempo, nossa atenção, nosso carinho, sobretudo àqueles que não dos dão em troca, àqueles que não parecem “amáveis”.
Ele nos convida a pedir o que precisarmos para viver o que nos chama. “Que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome.” Peçamos deixar um legado, pegadas que não se apagam, o fruto que não se perde do qual Jesus está falando. Peçamos-lhe a graça de amar.
Tania Pulier, comunicadora social – Palavra Acesa Editora – Família Missionária Verbum Dei e pré-CVX Cardoner