Vem em socorro da minha falta de fé! (Marcos 6,1-6)
1 de fevereiro de 2017Trabalhando expectativas e administrando a realidade (Mc 6,30-34)
4 de fevereiro de 2017Lc 2, 22-40
Chegou o dia de Maria e José cumprirem a cerimônia da purificação conforme manda a Lei de Moisés. Então eles levaram a criança para Jerusalém a fim de apresentá-la ao Senhor. Pois está escrito na Lei do Senhor: “Todo primeiro filho será separado e dedicado ao Senhor .” Eles foram lá também para oferecer em “sacrifício duas rolinhas ou dois pombinhos, como a Lei do Senhor manda.
Em Jerusalém morava um homem chamado Simeão. Ele era bom e piedoso e esperava a salvação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele, e o próprio Espírito lhe tinha prometido que, antes de morrer, ele iria ver o Messias enviado pelo Senhor. Guiado pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais levaram o menino Jesus ao Templo para fazer o que a Lei manda, Simeão pegou o menino no colo e levou a Deus. Ele disse:
_ Agora, Senhor, cumpriste a promessa que fizeste e já podes deixar este teu servo partir em paz. Pois eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação, que preparaste na presença de todos os povos: uma luz para mostrar o teu caminho a todos os que não são judeus e para dar glória ao teu povo de Israel.
O pai e a mãe do menino ficaram admirados com o que Simeão disse a respeito dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe de Jesus:
_ Este menino foi escolhido por Deus tanto para a destruição como para a salvação de muita gente de Israel. Ele vai ser um sinal de Deus; muitas pessoas falarão contra ele, e assim os pensamentos secretos delas serão conhecidos. E a tristeza, como uma espada afiada, cortará o seu coração, Maria.
Havia ali também uma profetisa chamada Ana, que era viúva e muito idosa. Ela era filha de Fanuel, da tribo de Aser. Sete anos depois que ela havia casado, o seu marido morreu. Agora ela estava com oitenta e quatro anos de idade. Nunca saía do pátio do Templo e adorava a Deus dia e noite, jejuando e fazendo orações. Naquele momento ela chegou e começou a louvar a Deus e a falar a respeito do menino para todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Quando terminaram de fazer tudo o que a Lei do Senhor manda, José e Maria voltaram para a Galileia, para a casa deles na cidade de Nazaré.
O menino crescia e ficava forte; tinha muita sabedoria e era abençoado por Deus.
Oração: Pai, Filho e Espírito Santo instiga-nos a aprofundar na oração. Que possamos nos deixar guiar pelo Espírito Santo. Amém!
Relendo a passagem podemos perceber alguns pontos que podem iluminar nossa oração. Um primeiro ponto é a fidelidade de Maria e de José em cumprir a Lei do Senho, levando Jesus ao Templo para apresentá-lo e oferecer os sacrifícios como estava escrito.
Considerando os dias de hoje, quantas dificuldades temos em manter a fidelidade. Dificuldade em ser fiel aos vários propósitos que nós mesmos fazemos geralmente no início do ano ou da semana (realizar atividade física regularmente, ter uma alimentação mais saudável, visitar pessoas doentes, idosas, dentre vários outros); dificuldade em ser fiel às propostas que vamos entendendo de Deus como a oração diaria, por exemplo.
Outro ponto a ser destacado são as figuras de Simeão e de Ana.
“Ele era bom e piedoso e esperava a salvação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele, e o próprio Espírito lhe tinha prometido que, antes de morrer, ele iria ver o Messias enviado pelo Senhor. Guiado pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais levaram o menino Jesus ao Templo para fazer o que a Lei manda, Simeão pegou o menino no colo e levou a Deus. Ele disse:
_ Agora, Senhor, cumpriste a promessa que fizeste e já podes deixar este teu servo partir em paz. Pois eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação, que preparaste na presença de todos os povos…”
Chama a atenção a descrição de Simeão: um homem bom e piedoso. O Espírito Santo estava com ele. Um homem que estava pleno no Espírito Santo foi capaz de identificar, dentre tantas crianças que provavelmente ali estavam, o Cristo. Aquele que seria causa da destruição e a salvação de muitos…
Simeão prevê o que aconteceria ao longo da vida de Jesus. Ele fala inclusive, do sofrimento que Maria teria com tantas pessoas falando contra o seu filho amado.
Assim como Simeão, a passagem nos fala de Ana, uma viúva, bem idosa que permanecia no Templo orando e jejuando.
“Naquele momento ela chegou e começou a louvar a Deus e a falar a respeito do menino para todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.”
Tanto Simeão quanto Ana apresentaram uma sensibilidade presente em pouquíssimas pessoas, a de perceber a presença de Jesus!
Façamos hoje o exercício de contemplar a cena: Maria e José apresentando do menino Jesus no Templo.
O que a cena me diz? Reconheço a Jesus? Quais sentimentos afloram em mim?
Contemplar e pedir ao nosso Deus que nos ajude a aprofundar cada dia mais na oração. Que Ele nos ajude a assumir com afinco uma vida mais orante, acompanhada da contemplação e do jejum para que também possamos ser agraciados pelo Espírito Santo, sendo capazes de reconhecer Jesus em todos nos locais por onde passarmos, louvando ao Senhor e anunciando com alegria a presença do Cristo Salvador!
Senhor, ajude-nos a sermos misericordiosos. Desperta em nossos corações o desejo de praticarmos a caridade, enxergando a sua presença nos meus irmãos, em especial nos mais carentes. Amém!
Norma Parreiras da Silva – Família Verbum Dei – BH