Mateus 7,15-20 – Frutos que nos orientam
25 de junho de 2014Eu vos darei descanso (Mt 11, 25-30)
27 de junho de 2014Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?’ Então eu lhes direi publicamente: ‘Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal. Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!’ Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.
Essa passagem finaliza o sermão da montanha. Aquele pelo qual Jesus nos dá vários conselhos para vivermos melhor. Ele fecha os conselhos dando o melhor dos conselhos: a vida é melhor quando seguimos a vontade de Deus. Nada do que eu fizer, ainda que seja muito bom, terá o mesmo valor daquilo que faço sabendo que é a vontade do Pai.
A nossa resposta, na missão e na vida, só faz sentido se for a resposta à vontade do Pai. Conhecer e fazer a vontade de Deus na vida dá sentido ao que fazemos, nos movimenta por dentro, faz tudo ter mais sentido, ainda que pareça muito duro. Os maiores sacrifícios fazem sentido e se tornam viáveis se são a vontade do Pai.
Às vezes, encontrar a vontade do Pai é como encontrar uma agulha no palheiro! Está nas sutilezas, exige concentração, oração, centramento. Mas se encontramos, as nossas opções, orientadas pela vontade de Deus, são alicerce pra vida. Por outro lado aquelas que não são conformes a vontade de Deus desestabilizam a casa.
Acho lindo quando o evangelista diz sobre Jesus: De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei. Jesus ensinava com sabedoria e não com intelectualismos. Que a nossa oração nos leve pouco a pouco a esse ponto, a poder experimentar Deus e não apenas saber sobre ele.
Pollyanna Vieira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte-MG