“Eis tua mãe”

15/09/2020 – Jo 19,25-27

Leitura: o que o texto diz?

Permanecendo na postura de pé diante do próprio homicídio de seu filho e não qualquer homicídio, mas o pior de todos naquela ocasião, Maria a mãe de Jesus, não se dobra a esta que será a maior de suas dores. Jesus não podendo deixá-la sozinha, entrega-a ao discípulo que o tinha como amado que por sua vez, recebe Maria por sua mãe.

Meditação: o que o Senhor me diz por meio da Palavra?

O olhar da mãe que costuma ser sensível e clínico, que costuma correr desesperadamente ao encontro das necessidades de seu filho, consiste um ponto chave para uma boa meditação e outra situação digna de atenção é sua postura ereta, firme que não demonstra nenhum ato de desequilíbrio.

Oração: o que o texto me faz dizer a Deus?

Quais são os nossos olhares diante de situações semelhantes? Como é de grande crescimento para nós tamanho exemplo de fé. A virgem das dores, afirma para nossos corações que podemos diante de realidades adversas nos manter firmes sem esboçar um mínimo desespero.

Contemplação: o que Deus, através do texto, faz em mim?

Maria é neste texto o exemplo maior de contemplação. Ao olhar profundamente para uma parte sua na cruz, ela mergulha profundamente no mistério e parece compreender e aceitar. Geralmente fugimos das sensações, para alcançar melhor os efeitos da contemplação, mas a virgem quis viver com toda a sua humanidade aquilo que aparentemente era trágico.

Ação: que gestos concretos a Palavra de Deus me impulsiona a fazer?

O texto nos apresenta um cenário de dor extremo, mas que nem por isso não possamos encontrar nele motivações heroicas em nossa caminhada. Podemos adotar para nós situações deste porte e viver juntos estas dores dos irmãos como se nossas fossem.

Ir. Luiz Antonio dos Santos Vieira, INJ

Membro do Instituto Religioso Nova Jerusalém. Graduado em Filosofia pela Faculdade Católica de Fortaleza (FCF) e Graduando Teologia pela Faculdade Católica do Rio Grande do Norte (FCRN)