11 de março, 2ª feira, 4ª semana da Quaresma.

Faça silencio.

Peça ao Espírito Santo que te conduza nos passos da escuta da Palavra de Deus.  

Leitura: O que o texto diz?

Leia o evangelho de Jo 4,43-54

Jesus volta para a Galileia e é bem acolhido, mas isto pelo que Ele havia realizado em Jerusalém. Em Cafarnaum, havia um funcionário do rei que estava com o filho doente e vai ao encontro de Jesus pedindo pela cura de seu filho. Ao encontrar Jesus, ele pede a cura e Jesus afirma que o filho dele estava vivo. O homem acreditou em Jesus e foi embora. Enquanto voltada a Cafarnaum, seus empregados vieram ao seu encontro e contaram que seu filho havia melhorado e era, exatamente, a hora em que Jesus havia afirmado “Seu filho está vivo”. Este homem abraçou a fé, juntamente com sua família.

Meditação: O que o texto me diz?

Nos fala da FÉ que torna possível a GRAÇA de Deus em nossas vidas. Aquele homem não conhecia Jesus, mas o amor pelo seu filho, o desinstalou e ele foi ao encontro Daquele que o poderia ajudar: acreditou e alcançou a graça. Pediu e recebeu, como nos ensina Jesus em outro trecho do Evangelho. E a partir da graça recebida, a vida dele e de sua família foi transformada e, lindamente, “abraçaram a fé”. Sem FÉ não podemos perceber os milagres e nem as transformações que podem e que acontecem em nossas vidas.

Oração: O que o texto me faz dizer?

Comecemos esta oração de forma pessoal (eu e Deus, pois assim é nossa fé): “Meu Senhor e meu Deus, eu creio e preciso acreditar sempre mais! Sei que a minha fé pode me levar a remover as montanhas e como é bonito ver alguém, como no Evangelho de hoje, que por amor, vai em busca da cura e a encontra porque a fé estava nele.”

Terminemos nossa oração de forma coletiva (assim exige nossa fé): “Que saibamos nos desinstalar e ir, sempre, ao encontro do Senhor, aumentando nossa fé, pois todas as vezes que O encontramos, os sinais de tua presença transformam nossas vidas! Obrigado(a), Senhor, pela FÉ que nos destes.”

Contemplação: O que o texto faz em mim?

Nos faz questionar a nós mesmos: como anda nossa FÉ? Quem somos nós, diante de Deus: aqueles que esperam sinais para crer ou aqueles que creem sem precisar deles? Aqueles que têm uma fé relativa e interesseira ou aqueles que têm uma fé que mobiliza, desinstala e tira do comodismo? Os sinais de Deus estão presentes a todo instante e independem de nossa fé, mas vê-los e testemunhá-los, isto sim, depende, totalmente, da fé que temos. Portanto, responda, de forma pessoal (você e Deus, pois assim é nossa fé): que FÉ você tem?

Ação: O que eu posso fazer a partir do texto?

Estamos na quaresma, no deserto, portanto, momento propicio para transformação: façamos penitências, orações, jejuns, ações e tantas formas que podem nos ajudar a aumentar nossa FÉ.  “A fé é pessoal, mas jamais individual”, pois ela precisa te aproximar mais de Deus e isto será possível se passar, primeiro, pelo irmão (ã). Desinstalemo-nos e tenhamos atitudes que transformam. Cheguemos na Páscoa com a FÉ renovada.

Suzy Aparecida Carvalho Miranda Ferreira – Diocese de Luz-MG