A coerência de fé
18 de novembro de 2022“Hoje estarás comigo no paraíso…”
20 de novembro de 202219 de novembro, sábado da 33ª Semana do Tempo Comum
Evangelho – Lc 20,27-40
Leitura: O que o texto diz
No evangelho de hoje veremos que a relação de Jesus com o Pai, em permanente sintonia com ele, envolve a totalidade da sua vida e das suas relações. Muito nos apegamos à lógica de espaço e tempo na qual nos situamos e nos esquecemos que a vida é muito mais. A vida eterna, a vida em plenitude, a vida feliz a qual somos destinados não é mera continuidade desta vida material, mas uma realidade nova, dada por Deus, para realizarmos a plena comunhão de amor.
Meditação: O que o texto me diz
Diante dos saduceus, Jesus deixa claro que nosso Deus é o Deus da vida e isso vem desde à fé de nossos antepassados e será confirmada com a ressurreição de Jesus. Deus não nos criou para a morte, Ele nos criou para a vida. A vida eterna não é cópia dessa vida, mas algo muito superior, onde, uma vez convertidos em pleno amor, junto de Deus, experimentaremos as alegrias eternas. Mas essa vida eterna se abre a partir das escolhas a favor da vida que fazemos aqui neste mundo. Levaremos conosco o que se converteu em amor. Amar a Deus, amar os irmãos, amar o o planeta, a Criação: eis o caminho de nossa Salvação.
Oração: O que o texto me faz dizer
Peça ao Senhor que o ajude a acolher o seu amor e assim se tornar sua “família”, num relacionamento de intimidade com Ele. Peça ao Senhor a graça de abrir os olhos e o coração, para que consiga viver, já aqui, em comunhão de vida plena, com Ele.
Contemplação: O que o texto faz em mim
«Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; para Ele, todos estão vivos», diz o evangelho de hoje e provoca reflexão sobre o sentido da vida e a fé na Ressurreição. Como você vive a experiência de fraternidade que nos é oferecida por Jesus? Você percebe que em cada homem e em cada mulher, Deus te oferece o seu amor e a possibilidade de crescer nele? O escritor russo Tolstoi dizia: “O Amor é Deus, e a morte significa que uma gota desse amor deve retornar à sua fonte”.
Ação: O que eu posso fazer a partir do texto?
O acolhimento do amor de Deus, mediante a adesão à sua vontade, torna-me “familiar” de Jesus, introduz-me na intimidade da sua relação com o Pai. Isto nos leva a um esforço amoroso para também viver no cotidiano essa intimidade com Jesus, que dá novo sentido a nossa vida. Viver a plenitude já, nos nossos relacionamentos, em tudo o que fazemos, implica sentir e saborear todas as coisas.
Equipe do Lectionautas