“Como é estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida”
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23 de junho de 2022Lectio Divina de 22 de junho de 2022.
Quarta-feira da 12ª semana do Tempo Comum. Mt 7,15-20
“Cuidado com os falsos profetas” (Mt 7,15)
Para orarmos é sempre bom que nos preparemos, nos concentremos no que vamos realizar.
Oração precisa de um momento de preparação, para acalmar nosso ser, nosso coração.
Deixe-se levar por uma respiração funda. Inspire fundo, e a cada inspiração diga o nome de Jesus. Estando em maior relaxamento, invoque a Trindade santa.
Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo.
Invoque o Espírito Santo, através de uma oração ou um canto.
Leitura: O que o texto diz?
O texto de hoje é continuação do texto lido, ainda no capítulo 7, de Mateus, no discurso da Montanha. Agora não temos afirmações de sabedoria, mas uma exortação de Jesus aos seus ouvintes.
Leia, em voz alta, devagar, Mt 7,15-20.
Agora, leia, em silêncio, devagar, prestando atenção em cada palavra, Mt 7,15-20.
Meditação: O que o texto diz pra mim?
Nesse passo o objetivo é responder à pergunta: o que o texto diz pra mim?
Há muitas formas de responde-la. Pode ser através da identificação de palavras, versículos, ou algo que mais lhe tenha falado ao coração.
A meditação pode acontecer de outras formas. Por exemplo, fazendo perguntas ao texto, tentando responder, meditativamente, a essas perguntas. A seguir temos algumas perguntas que podem ajudar.
O texto começa com uma advertência de Jesus: “cuidado com os falsos profetas”. O que isto lhe diz? O que teria levado Jesus a fazer essa advertência aos seus ouvintes? O que isto lhe diz?
A seguir Jesus afirma que esses falsos profetas “vem até vos, em peles de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes”. O que este simbolismo lhe diz? O que Jesus tentou dizer com essa afirmação? O que isto lhe diz?
Jesus diz que pelos frutos será possível conhecer quem são esses falsos profetas. O que isto lhe diz? Será que hoje temos frutos que nos permitem distinguir um profeta verdadeiro de um falso profeta?
Jesus afirma sobre diferentes tipos de árvores, que as boas dão bons frutos e as árvores más dão maus frutos. Isto lhe diz algo? Pode uma árvore boa dar frutos bons apenas para si? Isto lhe diz algo?
Jesus lança um desafio a seus ouvintes: pelos frutos eles poderia reconhecer uma árvore boa de uma má. O que isto lhe diz?
Contemplação: O que o texto me faz sentir?
Contemplação é silenciar, silenciar nosso ser para que Deus fale em nós.
Ele pode inspirar, dizer coisas à nossa consciência, em nossos sentimentos, lembranças, em nossa vontade, etc.
Faça um tempo de silencio.
Deixe o Espírito Santo falar-lhe ao coração. Sem pressa.
Oração: O que respondo a Deus?
Esse passo é momento em que respondemos ao que lemos, meditamos e contemplamos.
É o tempo para dizer a Deus o que lhe vai ao coração.
Fale ao Senhor como se fosse a um amigo, com intimidade, sinceridade, transparência. É momento de total abertura na sua oração com o Senhor.
Ação: O que o texto me solicita a me comprometer, a agir?
Fé e vida não podem se contradizer. Devem caminhar juntas.
A Palavra de Deus tem o poder de transformar realidades, pessoas, sentimentos. Ela é capaz de transformar a nossa vida, nosso modo de agir. Ela não é algo abstrato, mas é palavra de vida eterna. E nos solicita a agir em coerência com essa palavra de vida eterna.
O que o texto lido, meditado, contemplado e orado lhe solicita como ação? O que lhe pede em compromisso de vida de fé, familiar, trabalho, na comunidade de fé, na sociedade?
Termine agradecendo à Trindade Santa.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Marco Antonio Tourinho – teólogo leito, Instituto Nova Jerusalém.
imagem: site fotografiareligiosa.com.br