A “moeda” da presença de Deus
17 de agosto de 2016“Quem se humilha será engrandecido”
20 de agosto de 2016Leitura: Mateus 22,34-40
Os fariseus se reuniram quando souberam que Jesus tinha feito os saduceus calarem a boca. E um deles, que era mestre da Lei, querendo conseguir alguma prova contra Jesus, perguntou:
— Mestre, qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei?
Jesus respondeu:
— “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente.” Este é o maior mandamento e o mais importante. E o segundo mais importante é parecido com o primeiro: “Ame os outros como você ama a você mesmo.” Toda a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas se baseiam nesses dois mandamentos.
Amar: a marca do cristão
Amar a Deus em plenitude é parecido com amar ao próximo. Dizer que se ama a Deus com toda a força que possui pode não significar muita coisa, pois esse amor é difícil de ser palpado, a não ser pelo amor dedicado ao próximo, pela vida de caridade. Deus é amor, por isso nos enviou aquele que nos resgatou da nossa miséria. Nós só amamos porque Deus nos amou primeiro (1 João 4, 19). E toda a missão de Jesus se resume num pedido de amor: Amar ao próximo como Ele nos amou. Transformar o nosso egoísmo em caridade – amando a todos como amamos a nós mesmos. Deus e amor são uma coisa só. Se não amamos o próximo então não é possível dizermo-nos seguidores, imitadores, discípulos de Jesus e filhos de Deus.
Amar uns aos outros é o sinal que identifica o discípulo de Jesus (João 13, 35). Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus. Se amamos uns aos outros, certamente Deus vive unido conosco e o seu amor preenche completamente o nosso coração. Mas se alguém diz que ama a Deus, mas odeia o irmão, é mentiroso (1João 4, 7-21). Não há dúvidas que é difícil demais amar algumas pessoas. Mas o seguimento de Jesus – a vivência do amor – deve ser um exercício de todos os dias, não nos esquecendo de reforçarmo-nos com a Palavra, que constantemente nos lembra do amor infinito de Deus, ainda que conhecedor de cada uma das nossas misérias.
Queremos ser discípulos de Jesus e queremos a dignidade dos filhos de Deus. Rezemos hoje para que Jesus nos capacite a amar cada dia mais e melhor. Que o nosso amor não seja um amor meramente vazado pela boca, mas se converta em atos incessantes de caridade e compaixão para com o próximo.
Marcelo H. Camargos – Família Missionária Verbum Dei