Qual o fermento da minha vida?
17 de outubro de 2014“O Senhor é grande e merece todo o nosso louvor”
19 de outubro de 2014O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita.”
Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘o Reino de Deus está próximo de vós’”.
Ao rezar inspirado neste trecho do evangelho segundo Lucas, chama minha atenção que o envio dos discípulos servirá para preparar as comunidades para receber o próprio Jesus: “…os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir.”
Percebo também que há uma urgência nas palavras de Jesus, pois muito se tem para fazer, mas poucos dispostos para o trabalho. Com isso, surge minha primeira inquietude. Como está minha disposição para assumir as tarefas que Jesus me dá? Quantas desculpas tenho arranjado para não contribuir?
Acho interessante, pois o trabalho proposto por Jesus parece muito simples, tão simples que suas recomendações são de uma singeleza a toda prova. O que é necessário para cumprir o trabalho? Do ponto de vista de “equipamentos” não é necessário nada. Percebo que Ele só nos pede uma atitude interior. Que não tenhamos nada que nos possa perturbar, que nos tire a paz. A paz é o ponto central da mensagem que devemos levar. Devemos vivê-la intensamente para levá-la aos outros. Muitas doenças, provocadas pela falta da paz, serão curadas e então poderemos dizer “o Reino de Deus está próximo de vós”.
Onde impera o rancor e a arrogância, onde se cria ambientes de preconceitos, de ódio, de vingança, de vontade de destruir os outros, de enquadrar todos em fórmulas e rótulos muito estreitos, fica bem mais difícil a chegada de Jesus. Como a messe é muito grande, precisamos contribuir para a colheita, para o encontro com o Cristo.
Como temos contribuído para que os ambientes em que vivemos sejam regidos pela paz, pelo respeito ao outro, à sua dignidade de filho de Deus?
Peçamos ao Espírito Santo que nos dê força, paciência e compreensão para podermos viver e irradiar a paz, contribuindo para a chegada de Jesus nos corações de todos. Amém!
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João Batista Pereira Ferreira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte – MG