Amar na dor (Jo 19,25-27)
15 de setembro de 2017“O Senhor perdoa todos os meus pecados e cura todas as minhas doenças”.
17 de setembro de 2017A árvore boa não dá frutas ruins, assim como a árvore que não presta não dá frutas boas. Pois cada árvore é conhecida pelas frutas que ela produz. Não é possível colher figos de espinheiros, nem colher uvas de pés de urtiga. A pessoa boa tira o bem do depósito de coisas boas que tem no seu coração. E a pessoa má tira o mal do seu depósito de coisas más. Pois a boca fala do que o coração está cheio. Por que vocês me chamam “Senhor, Senhor” e não fazem o que eu digo? Eu vou mostrar a vocês com quem se parece a pessoa que vem e ouve a minha mensagem e é obediente a ela. Essa pessoa é como um homem que, quando construiu uma casa, cavou bem fundo e pôs o alicerce na rocha. O rio ficou cheio, e as suas águas bateram contra aquela casa; porém ela não se abalou porque havia sido bem-construída. Mas quem ouve a minha mensagem e não é obediente a ela é como o homem que construiu uma casa na terra, sem alicerce. Quando a água bateu contra aquela casa, ela caiu logo e ficou totalmente destruída.
Assim como as arvores são conhecidas pelos frutos, do mesmo modo os homens são conhecidos pelos seus atos.
A oração de hoje nos convida a conversão mudança de direção… Devemos estar alertas, atentos, pois hoje na era da comunicação visual Jesus nos exorta assim como fez com os fariseus a tomarmos cuidado com as aparências; no texto de hoje as arvores somos nós, e os frutos as nossas ações… A nossa vida deve estar alicerçada na palavra para que possamos ter discernimento para analisar a luz da fé as nossas ações…
“A árvore boa não dá frutas ruins, assim como a árvore que não presta não dá frutas boas”. Como a arvore boa somos todos chamados a produzir bons frutos, frutos esses que só poderão ser percebidos nos nossos relacionamentos, é ai que nos mostramos dispostos a viver reconciliados, a colher e, sobretudo a oferecer os frutos do perdão da justiça e da misericórdia. Dando testemunho com a nossa própria vida da importância de se manter um coração livre, longe da hipocrisia… Tem um provérbio que vai de encontro com essa ideia: “Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida”. (Prov 4, 23)
“A pessoa boa tira o bem do depósito de coisas boas que tem no seu coração. E a pessoa má tira o mal do seu depósito de coisas más. Pois a boca fala do que o coração está cheio”. Por que vocês me chamam “Senhor, Senhor” e não fazem o que eu digo? Creio que é porque temos uma tendência de buscar vida fácil; talvez a maior dificuldade dos nossos dias seja a busca desenfreada por facilidade, instantaneidade, com isso “enterramos todos os nossos talentos”, eu costumo dizer que se estamos tendo vida fácil têm alguém se sacrificando por nós, às vezes vivemos de conveniências; Jesus não promete vida fácil para ninguém, mas promete vitória…
Não podemos mudar o nosso passado, mas podemos mudar o nosso futuro mudando o nosso presente… O enfrentamento das adversidades da vida nos torna pessoas melhores, nos torna arvore boa; a omissão e a busca por facilidades, nos torna pessoas piores e nos torna arvore má; não temos como mudar o fruto sem antes mudar a arvore… Nas nossas relações querendo ou não o que predomina é o que verdadeiramente somos não adianta disfarçar; através das nossas ações revelamos ao mundo o que pra nós é caro, o que trazemos em nossos corações, frutos bons ou ruins de acordo com a consciência de cada um.
Peçamos a Trindade Santa que nos faça conscientes dos valores do Reino e nos ajude a aderir ao projeto de Jesus para que com as nossas ações possamos nos tornar colaboradores na construção de uma nova sociedade. Amém!
Agostinho Augusto – Família missionária Verbum Dei – Belo Horizonte MG.