Solenidade da Santíssima Trindade – Ano B
31 de maio de 2015A César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Marcos 12, 13-17)
2 de junho de 2015Mc 12,1-12
Naquele tempo: Jesus começou a falar aos sumos sacerdotes, mestres da Lei e anciãos, usando parábolas: ‘Um homem plantou uma vinha, cercou-a, fez um lagar e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou a vinha a alguns agricultores, e viajou para longe. Na época da colheita, ele mandou um empregado aos agricultores para receber a sua parte dos frutos da vinha. Mas os agricultores pegaram no empregado, bateram nele, e o mandaram de volta sem nada. Então o dono da vinha mandou de novo mais um empregado. Os agricultores bateram na cabeça dele e o insultaram. Então o dono mandou ainda mais outro, e eles o mataram. Trataram da mesma maneira muitos outros, batendo em uns e matando outros. Restava-lhe ainda alguém: seu filho querido. Por último, ele mandou o filho até aos agricultores, pensando: ‘Eles respeitarão meu filho’. Mas aqueles agricultores disseram uns aos outros: ‘Esse é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa’. Então agarraram o filho, o mataram, e o jogaram fora da vinha. Que fará o dono da vinha? Ele virá, destruirá os agricultores, e entregará a vinha a outros. Por acaso, não lestes na Escritura: ‘A pedra que os construtores deixaram de lado, tornou-se a pedra mais importante; isso foi feito pelo Senhor e é admirável aos nossos olhos’?’ Então os chefes dos judeus procuraram prender Jesus, pois compreenderam que havia contado a parábola para eles. Porém, ficaram com medo da multidão e, por isso, deixaram Jesus e foram-se embora.
Começo a oração me encantando com o cuidado do senhor da vinha. Acolho o convite a deixar que aflorem em mim as experiências de cuidado que já vivenciei, por toda a vida. Quantos “agricultores” me cuidaram? Como fui cercada? Quais foram minhas torres de guarda?
Depois o Senhor me convida a contemplar os frutos da minha vida… Quais são esses frutos? Pensar nos maiores e também nos pequenos. Como tenho me relacionado com esses frutos? Como tem sido o meu relacionamento com o Senhor da vinha? O que tenho feito com os frutos da minha vinha? Coloco-os generosamente a serviço dos demais, ou os agarro só pra mim? Tenho medo de dividir minha herança, de dividir tudo aquilo que sou?
Em seguida contemplo a atitude dos chefes dos judeus. Entenderam que a parábola lhes dizia respeito. Mas ao invés de se deixar tocar, reagiram violentamente… Como tenho reagido diante das verdades que Deus me faz ver, na oração ou por meio de conversa com companheiros de caminhos? Acolho opiniões divergentes procurando pensar a respeito, ou simplesmente reajo com agressividade, impondo o que penso e tentando destruir o diferente?
Como tem sido os meus diálogos? Realmente escuto o que o outro tem a dizer? Ou apenas espero a minha vez de falar para expressar o que tenho interesse? Tenho conseguido tecer diálogos amorosos, ou minhas comunicações são sempre violentas e agressivas?
Senhor, que possamos mergulhar fundo em nós mesmos e na Sua Palavra, a fim de dar respostas a tantas perguntas. Que tenhamos a tranquilidade de não conseguir as respostas imediatas, se for o caso, mas que saibamos acolher e assimilar as perguntas que você tem pra nossas vidas hoje. Que possamos perseverar no cuidado da vinha, mas também no desejo de compartilhar seus frutos!
Amém.
Pollyanna Vieira – Família Missionária Verbum Dei – BH – MG