A minha paz (João 14, 27-31a)
20 de maio de 2014Permaneçam no meu amor (Jo 15, 9-11)
22 de maio de 2014“Eu sou a verdadeira videira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não dá fruto em mim, o Pai o corta. Os ramos que dão fruto, ele os poda para que dêem mais fruto ainda.
Vocês já estão limpos por causa da palavra que eu lhes falei. Fiquem unidos a mim, e eu ficarei unido a vocês. O ramo que não fica unido à videira não pode dar fruto. Vocês também não poderão dar fruto, se não ficarem unidos a mim.
Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem fica unido a mim, e eu a ele, dará muito fruto, porque sem mim vocês não podem fazer nada.
Quem não fica unido a mim será jogado fora como um ramo, e secará. Esses ramos são ajuntados, jogados no fogo e queimados.”
“Se vocês ficam unidos a mim e minhas palavras permanecem em vocês, peçam o que quiserem e será concedido a vocês.
A glória de meu Pai se manifesta quando vocês dão muitos frutos e se tornam meus discípulos.”
O convite do Evangelho de hoje é à fecundidade de vida. Dar muitos frutos é, ao mesmo tempo, apelo que faz de nós discípulos de Jesus e glorifica o Pai; e promessa, consequência de uma vida unida a Cristo: “Quem fica unido a mim, e eu a ele, dará muito fruto, porque sem mim vocês não podem fazer nada.”
Vamos aproveitar a imagem da videira trazida pelo próprio Jesus para ver, junto com o agricultor, o Pai, que ramo somos nós em Cristo.
– Quais frutos a minha vida tem dado?
– Em que momentos experimento a poda e como a compreendo e reajo a ela?
– Há algo na minha vida que tem sido infrutífero? Perguntar ao Pai: O que é necessário, Pai, com relação a isso? É necessário cortar, para não prejudicar a vida nos demais aspectos?
– O que significa para mim, hoje, viver uma vida unida a Cristo, e deixar que suas palavras permaneçam em mim?
Fazer esta visita à nossa vida em diálogo com o Pai, não num balanço frio e solitário. Ser discípulo não é intitular-nos assim, mas viver esta união e dar frutos. Somos convidados não apenas a ser discípulos, mas também enviados a fazer discípulos, pessoas que vivam na plenitude oferecida como dom na entrega do Cristo.
Peçamos então, ao Pai, que nos dê a docilidade nas suas mãos de agricultor, confiando em seu trabalho na nossa vida e deixando-o fazê-lo.
Tania Pulier, comunicadora social – Palavra Acesa Editora – Família Missionária Verbum Dei e pré-CVX Cardoner