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Lc 4, 24-30 – UM PROFETA NÃO É BEM ACEITO EM SUA CASA
- Leitura: o que o texto diz?
Jesus se sente rejeitado, dizendo que um profeta não é bem aceito em sua casa. Para Lucas, Jesus se considera explicitamente um profeta, como eram Elias e Eliseu. Também eles não conseguiram fazer milagres em sua própria terra. Como aconteceu com Elias e Eliseu, em Nazaré Jesus não fará milagres. A viúva está vinculada a Elias e o leproso está ligado a Eliseu.
- Meditação: O que o texto me diz?
A falta de fé nos levará a falência espiritual. Sem fé no ordinário, onde Deus também se manifesta, não ouviremos ou sentiremos Sua Presença. É na minha vida, no meu cotidiano, que Deus deverá ser acolhido sempre.
- Oração: O que o texto me faz dizer?
A confiar, a entregar e converter. Precisamos olhar ao nosso lado e observar onde está o lugar da evangelização de hoje, de jogar a Palavra e de apresentar Jesus pela nossa fé. O Papa Francisco nos fala das “Periferias existenciais”. Antes a evangelização se expandia fora de nós, agora ela tem que expandir dentro de cada um de nós. Converse com Deus sobre o fato de que a urgência do Evangelho está estampada no rosto do irmão. Se eu não o vejo, não vejo a Cristo. O texto me leva RECONHECER JESUS hoje.
- Contemplação: o que o texto faz em mim?
O texto faz em mim uma auto crítica da minha busca de Deus. Lembrando que Elias fez a experiência suave da brisa para acolher a Deus. Em minha casa, reconheço ter disponibilidade para ajudar aqueles que amo? Converti meu coração para a escuta daquele que vive comigo e pode ser que não escutava seu grito de ajuda? A disponibilidade acontece dentro do nosso coração. Jesus está no outro, que passa por mim e por vários lugares. Sempre Ele terá algo a me pedir no outro.
- Ação: o que eu posso fazer a partir do texto?
Santo Agostinho nos fala: “Não basta fazer coisas boas – é preciso fazê-las bem.” A misericórdia de Deus não entra em um coração fechado. Não adianta querer buscar a Deus longe, se no cotidiano da minha vida não o encontro. Ele está no meio de nós. Não basta só passar pela Eucaristia. É preciso se deixar ser “eucaristizado”, ou seja, deixar Jesus tomar nosso pensamento, nosso viver e todo nosso ser. Quando acaba a Santa Missa, aí continua nossa missão. Jesus nos chama!
Pe. Almerindo da Silveira Barbosa – padre da Diocese de Luz-MG, membro da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Leste 2