“…O Reino dos Céus é como um tesouro escondido…”
27 de julho de 2022“…Eu sou a ressurreição e a vida…”
29 de julho de 2022
Um Deus que age com justiça
28 de Julho – 17° semana do tempo comum
Mt 13,47-53
1. Leitura – O que o texto diz?
Na narrativa retirada do evangelho de São Mateus (Mt 13,47-53), Jesus conta uma parábola que compara o reino dos céus como uma rede lançada ao mar, posteriormente ele dá uma exortação à todo o povo falando que no fim do mundo os anjos virão para separar os maus dos justos. Ao proferir tais palavras, o senhor revela mais uma dimensão do reino dos céus: Um reino de justiça. Por fim, Jesus dirige-se especificamente aos escribas (mestres da Lei), dizendo que ao aderirem ao reino dos céus, são como um pai de família que retira de seus tesouros coisas novas e velhas.
2. Meditação – O que o texto me faz dizer?
É interessante percebermos a pedagogia adotada por Jesus durante a sua vida pastoral. O senhor, através de suas parábolas, consegue atingir à todos. Na parábola do evangelho de hoje, Jesus consegue mostrar que o reino dos céus prevalece a justiça e esta será aplicada firmemente no fim do mundo. Além disso, Jesus se dirige aos escribas (mestres da Lei), afirmando que a sua missão não tem a intenção de excluir ou modificar a Lei já existente. Por isso afirma que: “… todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas…”. Como vejo a justiça que vem de Deus? De forma posso ser justo em minha vida cotidiana e pastoral? Como agir diante de tantas injustiças presentes no mundo?
3. Oração – O que o texto me leva a dizer?
Diante dessa meditação e de tantos questionamentos que brotam do nosso coração, apresentemos nesse momento tudo isso à Jesus, ele que é o justo juíz, nos ajude a compreender com nitidez o que é agir de forma justa em todos os momentos, seja dentro dos nossos lares, a igreja doméstica, em nosso trabalho e em nossa vida cristã, que Jesus, a justiça encarnada nos conduza sempre para sermos fieis colaboradores da justiça que vem de Deus, mesmo diante de tantas adversidades que contrariam a missão que o senhor nos confiou.
4. Contemplação – O que o texto faz em mim?
Que nesse momento, possamos silenciar todas as nossas agitações para que possamos contemplar a verdadeira justiça, e a partir disso, acolher o que ele tem a nos dizer.
5. Ação – O que o texto nos solicita a fazer?
Que pelo poder da palavra de Deus, com o auxilio do espírito santo, possamos a cada dia, em nossos pequenos gestos, pôr em prática o agir conforme a Justiça divina, busquemos dar testemunho com a nossa vida para atrair à todos aqueles que ainda não fazem parte desse reino de amor e de Justiça.
Francisco Herbert Ferreira de Lima
Leigo consagrado do Instituto religioso Nova Jerusalém