
“… por aqueles que vão crer em mim pela sua Palavra”
25 de maio de 2023“Segue-me…”
27 de maio de 2023
26 de maio, 6ª feira, 7ª semana da Páscoa
Evangelho de João 21,15-19
Leitura: O que o texto diz?
“Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Jesus ressuscitado se põe junto aos discípulos e estabelecendo diálogo com Pedro pergunta-lhe por três vezes se ele o ama. O discípulo responde que o ama e após cada resposta Jesus faz o pedido que ele apascente seus cordeiros e suas ovelhas. Por fim, o chama à segui-lo.
Meditação: O que o texto diz para mim?
“Segui-me”. Este forte e eloquente convite de Jesus ressoa nos corações de todos os discípulos, tanto de ontem quando os de hoje, é Ele quem chama. O seguimento é antecedido pelo convite ao amor, só há verdadeiro discipulado no amor sincero e verdadeiro. Contudo, o discipulo que ama e segui o Cristo, faz dom de si, serviço ao outro, apascentando o rebanho do Senhor.
Oração: O que o texto me leva a falar a Deus?
“Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Deus nos conhece, sabe o que habita no profundo dos corações e Ele não nos pede que nos apresentemos camuflados, mascarados em nossa oração. Mediante as nossas fragilidades e debilidades, mesmo que julguemos ter pouco amor, ou quase nenhum pelo Senhor, sempre apresentemos o que temos, o nosso, mesmo que ele seja tão ínfimo, mas o nosso. Por isso, digamos hoje: Senhor, tu sabes que eu te amo!
Contemplação: O que o texto me leva a experimentar?
“Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava.” Deus sempre nos pede o nosso amor, Ele sabe que somos pouco generosos, mas mesmo diante de nosso pouco amor o Senhor sempre nos ama com abundância. Ao longo desse dia, experimentemos o derramamento desse infinito amor, e n’Ele, aprendamos amar em plenitude.
Ação: O que o texto me pede para viver no dia a dia?
“Apascenta as minhas ovelhas”. O pedido de Jesus não é para cuidar de algumas urgências do rebanho, é guardar a vida, é estar atento a todas as necessidades da existência. Em nosso dia a dia, o apascentar deve ser a partir da necessidade real do rebanho, não do ponto de vista e da cabeça do apascentador. Não é fazer a nossa vontade, pois Ele, o Senhor, “te cingirá e te levará para onde não queres ir”.
Pe. José Geraldo da Silva – Diocese de Caratinga-MG